O presente artigo aborda aspectos ligados à depreciação do capital intelectual, um recorte da proposta de gestão do conhecimento. O seu objetivo é descrever e analisar como os gestores, embora interessados em potencializar o valor agregado dos ativos intangíveis, correm o risco de “depreciá-lo”, pois parece que a gestão das pessoas como ativos quantificáveis remete a uma visão reducionista dos indivíduos. É que na busca de codificação dos conhecimentos, sem o necessário cuidado e sem fugir à espiral do modelo tradicional, é possível que as pessoas se percam em meio aos indicadores de retorno dos investimentos, confundidas com aqueles ativos tangíveis. Foi feita uma abordagem exploratória em literatura alusiva ao modelo, buscando analisar o discurso da contabilização do capital humano, identificando riscos de sua depreciação.