RHUPUS: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO

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ISSN: 18086136
Editor Chefe: Arthur Zanuti Franklin
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

RHUPUS: DO DIAGNÓSTICO AO TRATAMENTO

Ano: 2023 | Volume: 21 | Número: 4
Autores: Rita Parreira, Felipe Parreira, Arthur Oliveira Pinheiro, Elis Campos Mol, Célio Genelhu Soares, Alexandre Soares Bifano, Eveline Cristina da Silva, Thiago Pires Heringer
Autor Correspondente: Rita Parreira | [email protected]

Palavras-chave: Rhupus. Artrite Reumatoide. Lúpus Eritematoso Sistêmico

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A síndrome Rhupus é uma sobreposição entre a Artrite Reumatoide (AR) e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), e cursa com poliartrite simétrica e erosões articulares, associadas a manifestações sistêmicas do Lúpus. A síndrome possui prevalência variável de 0,01 e 2% entre as doenças do tecido conjuntivo e é determinada por fatores genéticos, hormonais e ambientais. Foi realizada uma revisão sobre a síndrome Rhupus, nos trabalhos publicados entre os anos 2002 e 2021, com o objetivo de discussão do tema como meio de reunir informações a fim de auxiliar a prática médica em relação a essa doença incomum. Atualmente, o diagnóstico da Rhupus é estabelecido por meio dos critérios de classificação da Artrite reumatoide e do Lúpus, de forma simultânea, já que ainda não possui critério próprio. Com relação ao quadro clínico, o paciente com Rhupus apresenta maior envolvimento articular quando comparado aos pacientes com AR, além de apresentarem um quadro mais brando de doença sistêmica em comparação com os pacientes com diagnóstico de Lúpus. O tratamento inclui, basicamente, anti-inflamatórios não esteroidais, utilizados com intuito de reduzir os sintomas álgicos, e drogas antirreumáticas modificadoras de doença (DMARD), que agem reduzindo a progressão do quadro. Conclui-se que a falta de critérios classificatórios próprios, podem subestimar a incidência dessa patologia. Dessa forma, é necessário o rastreio do Rhupus em pacientes com acometimento articular já classificado com Lúpus, ou em pacientes com Artrite Reumatoide evoluindo com fator antinuclear com padrão maior ou igual à 1:80.