Representações sociais no discurso da "inclusão" de alunos com deficiência visual

Benjamin Constant

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ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Representações sociais no discurso da "inclusão" de alunos com deficiência visual

Ano: 2015 | Volume: 1 | Número: 58
Autores: Cristina dos Santos Bianchi, Maria da Conceição de Almeida Barbosa-Lima
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Ensino regular, deficiente visual, inclusão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde a proposta de uma “Educação Inclusiva”, regulamentada na Declaração de Salamanca (1994) como parte do ideário de uma “Educação para Todos”, a escola vem encontrando barreiras para torná-la realidade. A inclusão de alunos com Deficiência Visual na escola regular, nosso foco de estudo, apresenta algumas peculiaridades que são exploradas neste trabalho, no discurso de um professor de Geografia do ensino fundamental II (6º ao 9º ano), com o aporte da Teoria das Representações Sociais, de Moscovici e Jodelet. Categorizamos seis núcleos centrais e identificamos algumas de suas ancoragens, o que nos permitiu analisar o discurso tácito que tem não somente proporcionado a não inclusão, como também corroborado a exclusão. Análises e discussões desse tipo tornam-se valiosos instrumentos na formação e transformação de uma mentalidade docente voltada a uma sociedade, de fato, inclusiva.



Resumo Inglês:

Since the proposal of an “Inclusive Education”, regulated in the Salamanca Declaration (1994) as part of the idea of an “Education for All”, the school has been encountering barriers to make it a reality. The inclusion of students with Visual Impairment in the regular school, our focus of study, presents some peculiarities that are explored in this work, in the speech of a Geography teacher from elementary school (6th to 9th grade), with the contribution of the Theory of Representations Social, by Moscovici and Jodelet. We categorized six central cores and identified some of their anchorages, which allowed us to analyze the tacit discourse that has not only provided non-inclusion, but also corroborated exclusion. Analyzes and discussions of this type become valuable instruments in the formation and transformation of a teaching mentality aimed at a truly inclusive society.



Resumo Espanhol:

Desde la propuesta de una “Educación Inclusiva”, regulada en la Declaración de Salamanca (1994) como parte de la idea de una “Educación para Todos”, la escuela ha encontrado barreras para hacerla realidad. La inclusión de alumnos con Discapacidad Visual en la escuela regular, nuestro foco de estudio, presenta algunas peculiaridades que se exploran en este trabajo, en el discurso de un docente de Geografía de primaria (6º a 9º grado), con el aporte de la Teoría. de Representaciones Sociales, de Moscovici y Jodelet. Categorizamos seis núcleos centrales e identificamos algunos de sus anclajes, lo que nos permitió analizar el discurso tácito que no solo ha proporcionado no inclusión, sino también exclusión corroborada. Los análisis y discusiones de este tipo se convierten en valiosos instrumentos en la formación y transformación de una mentalidad docente orientada a una sociedad verdaderamente inclusiva.



Resumo Francês:

Depuis la proposition d'une « Éducation inclusive », réglementée dans la Déclaration de Salamanque (1994) dans le cadre de l'idée d'une « Éducation pour tous », l'école a rencontré des obstacles pour en faire une réalité. L'inclusion des élèves ayant une déficience visuelle dans l'école ordinaire, notre axe d'étude, présente quelques particularités qui sont explorées dans ce travail, dans le discours d'un professeur de géographie de l'école élémentaire (6e à 9e), avec l'apport de la Théorie des Représentations Sociales, par Moscovici et Jodelet. Nous avons catégorisé six noyaux centraux et identifié certains de leurs ancrages, ce qui nous a permis d'analyser le discours tacite qui a non seulement fourni la non-inclusion, mais aussi corroboré l'exclusion. Les analyses et discussions de ce type deviennent des instruments précieux dans la formation et la transformation d'une mentalité enseignante visant une société véritablement inclusive.