O que as gerações futuras precisam saber sobre a anistia

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ISSN: 25258036
Editor Chefe: Lucas Antônio Nogueira Rodrigues
Início Publicação: 31/05/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: História, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

O que as gerações futuras precisam saber sobre a anistia

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Clarissa Paiva Guimarães e Silva
Autor Correspondente: Clarissa Paiva Guimarães e Silva | [email protected]

Palavras-chave: direitos humanos, anistia, direitos fundamentais, sociedade, gerações futuras

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Partindo do estudo sobre a Lei da Anistia3,e os Princípios dos Direitos Humanos4. O século XX foi um cenário marcado por grandes guerras e conflitos civis. O combate a essas opressões se deu por meio de um ideário democrático amplo que ainda se pode ver ser construídos em todo o ocidente, com repercussões que envolvem as futuras gerações. Em meio a essas construções e repercussões, a entrega em vigor da Lei da Anistia veio para preencher as lacunas do Poder Judiciário em relação aos problemas que eclodiam ao longo dos anos no Brasil, a partir de 1964. As futuras gerações precisam ter ciência dos acontecimentos para não se permitirem ficar presos ao ideário social torturador daquela época e, assim formarem senso crítico de melhores perspectivas para que os retrocessos não voltem a acontecer na sociedade brasileira. A anistia não é apenas ampla, geral e irrestrita dita na campanha organizada por intelectuais, jornalistas, artistas, políticos progressistas, religiosos de vários credos, sindicalistas e estudantes em 1978 para combater a ditadura militar. Hoje a anistia representa uma das vozes aos Direitos Humanos, de forma que toda e qualquer pessoa é livre para viver a sua vida com dignidade e de maneira alguma deve sofrer opressão ou desigualdade. Assim a luta da Anistia é para todos e por todos, inclusive pelas futuras gerações.



Resumo Inglês:

Based on the study of the Amnesty Law, and the Principles of Human Rights. The twentieth century was a scenario marked by big wars and civil conflicts. Combating these oppressions was through a broad democratic ideal that can still be seen to be constructed in the western world, with repercussions involving future generations. In the midst of these buildings and repercussions, the delivery force of the Amnesty Law came to fill the gaps of the judiciary in relation to the problems that erupted over the years in Brazil from 1964. Future generations need to be aware of events not to allow prisoners to be social ideas torturer that time and thus form a critical sense of better prospects for the setbacks do not happen again in Brazilian society. The amnesty is not only broad, general and unrestricted said in the campaign organized by intellectuals, journalists, artists, progressive politicians, religious of various creeds, trade unionists and students in 1978 to fight the military dictatorship. Today amnesty is one of the voices for human rights, so that every person is free to live their lives with dignity and in no way should suffer oppression or inequality. So the Amnesty struggle is for everyone and by everyone, including future generations.