MARTIN BUBER: UMA ALTERNATIVA PARA SE PENSAR AS INTERRELAÇÕES NO COTIDIANO ESCOLAR

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

MARTIN BUBER: UMA ALTERNATIVA PARA SE PENSAR AS INTERRELAÇÕES NO COTIDIANO ESCOLAR

Ano: 2007 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: ARRUDA, Márcia R. M.Ferraz BADIA, Denis Domeneghetti
Autor Correspondente: ARRUDA, Márcia R. M.Ferraz | [email protected]

Palavras-chave: ensino-aprendizagem, inter-relações, cotidiano escolar

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nesta comunicação procuramos mostrar a propriedade das idéias de Martin Buber, na obra Eu e Tu (2001), para se pensar as inter-relações na escola. Em termos antropológicos, no cotidiano escolar se configuram, simultaneamente, cultura organizacional e a cultura de grupos, segundo Edgar Morin (1984) e Michel Maffesoli (1998). Buscamos na “filosofia do encontro” uma reflexão sobre as relações intersubjetivas produzidas pelos sujeitos no cotidiano escolar. São relações que efetivam a comunicação, definida por Buber como um encontro, no qual se dá a complementaridade e reciprocidade das ações entre o Eu-Tu, o dialógico, em detrimento à experiência de contato proporcionada no Eu-Isso, o monológico. A questão a ser iluminada diz respeito ao fato de que, por meio da “filosofia do encontro”, talvez possamos encontrar suportes teóricos consistentes para repensarmos as relações produzidas pelos sujeitos no âmbito escolar, o que evidencia o caráter “ontológico” de uma questão crucial na escola: ensino-aprendizagem.