INDIGENOUS WOMEN, PATRIARKALISM AND COLONIALISM: A CHALLENGE TO UNDERSTANDING SEGREGATION AND ITS FORMS OF DOMINATION

Margens

Endereço:
Rua Manoel de Abreu - Campus de Abaetetuba - Multirão
Abaetetuba / PA
66440-000
Site: https://periodicos.ufpa.br/index.php/revistamargens
Telefone: (91) 3201-7083
ISSN: 1982-5374
Editor Chefe: AUGUSTO SARMENTO-PANTOJA
Início Publicação: 15/01/2004
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

INDIGENOUS WOMEN, PATRIARKALISM AND COLONIALISM: A CHALLENGE TO UNDERSTANDING SEGREGATION AND ITS FORMS OF DOMINATION

Ano: 2022 | Volume: 16 | Número: 26
Autores: Aura Estela Cumes, Iris Barbosa, Marcelo Sanhueza
Autor Correspondente: Iris Barbosa | [email protected]

Palavras-chave: Patriarchalism. Colonization. Indigenous Women. Knowledge. Experience. Power

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com este artigo, defendo que as mulheres indígenas têm uma experiência multifacetada de dominação que desafia a compreensão monística da estrutura social, seja ela baseada no patriarcado, na dominação étnica ou de classe. Elas estão questionando um sistema mundial opressivo e interconectado. Essa condição lhes permite contribuir para a construção de sujeitos coletivos não apenas centrados em fatores étnicos, de gênero e de classe, mas como criadores de novas formas de vida libertadoras que transcendem as perspectivas unilaterais de processos emancipatórios. Assim, as vozes dessas mulheres são relevantes, pois não questionam o poder desde o centro, mas sim das margens, e essas articulações proporcionam contribuições fundamentais para entendimentos alternativos do exercício do poder e seus desafios.



Resumo Inglês:

With this article, I argue that indigenous women have a multifaceted experience of domination that challenges monistic understanding of social structure, whether based on patriarchy, ethnic or class domination. They are questioning an oppressive and interconnected world system. This condition allows them to contribute to the construction of collective subjects not only centered on ethnic, gender and class factors, but as creators of new liberating ways of life that transcend the unilateral perspectives of emancipatory processes. Thus, the voices of these women are relevant, as they do not question power from the center, but from the margins, and these articulations provide fundamental contributions to alternative understandings of the exercise of power and its challenges.