FUNDEF VERSUS FUNDEB: UMA ANÁLISE INTRODUTÓRIA SOBRE AS CONTINUIDADES E AS DESCONTINUIDADES DA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DOCENTE

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

FUNDEF VERSUS FUNDEB: UMA ANÁLISE INTRODUTÓRIA SOBRE AS CONTINUIDADES E AS DESCONTINUIDADES DA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DOCENTE

Ano: 2009 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Géssica Priscila RAMOS
Autor Correspondente: Géssica Priscila RAMOS | [email protected]

Palavras-chave: Valorização docente. FUNDEF. FUNDEB.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo desse trabalho é realizar uma investigação introdutória e comparativa entre o FUNDEF e o FUNDEB, por meio de análise documental e bibliográfica, sinalizando semelhanças e diferenças fundamentais entre suas inerentes políticas de valorização docente. Tal pesquisa verificou que, apesar de na sigla “FUNDEF” ficar sugerida uma ideia de valorização do grupo dos profissionais da educação (o magistério), em suas regulamentações e orientações, o MEC explicitou uma concepção de valorização individualizante, cuja prática pautar-se-ia na associação entre valorização e mérito. O objetivo central seria possibilitar aos estados e municípios um mecanismo de estímulo externo constante para que o sujeitoprofessor (desvalorizado pelo contexto mais amplo) se tornasse ou continuasse produtivo, garantindo o funcionamento eficiente do ensino. Atualmente com o FUNDEB, vê-se definir uma valorização legal que avançou no sentido de induzir o estabelecimento de um Piso Salarial Nacional, melhoria no funcionamento dos Conselhos locais, verbas para “capacitação” docente desvinculadas das verbas voltadas para a sua remuneração etc. Contudo, ainda predomina a ideia de se “capacitar” professores sem se fazer amplos investimentos - utilizando-se da modalidade a distância como estratégia principal -, e de meritocracia como estratégia para as ações de valorização docente, parecendo manter-se o pressuposto de que o professor ainda é responsável principal pelos problemas de qualidade do ensino brasileiro.