Entre cantos e contragolpes: subversão responsável no ensino de Matemática através da capoeira

Revista de Estudos em Educação e Diversidade

Endereço:
Estrada do Bem Querer, km 04 - Campus Universitário
Vitória da Conquista / BA
45083-900
Site: http://periodicos2.uesb.br/index.php/reed/
Telefone: (77) 3261-8663
ISSN: 2675-6889
Editor Chefe: Lúcia Gracia Ferreira Trindade, Rita de Cássia S. N. Ferraz e Roselane Duarte Ferraz
Início Publicação: 01/07/2020
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Entre cantos e contragolpes: subversão responsável no ensino de Matemática através da capoeira

Ano: 2023 | Volume: 4 | Número: 11
Autores: Thais Guimarães de Oliveira, Rodrigo Fernandes Morais e Antonio Carlos Fontes dos Santos
Autor Correspondente: Thais Guimarães de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: capoeira;educação matemática crítica;decolonialidade no ensino;etnomatemática;capoeira e matemática.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este é um trabalho que se desenvolve ao questionarmos o lugar que a Matemática ocupa nas escolas: como precursora ou combatente do racismo. Refletimos sobre a proposta da etnomatemática, enquanto prática subversiva, e o importante espaço que a capoeira pode ocupar no  sentido  oposto  ao  vivenciado  na  educação  (dita)  tradicional.  Realizamos  entrevistas  com professores de Matemática, capoeiristas e estudantes da Educação Básica, a fim de pensar em como  reformular  as  aulas  de  Matemática  à  luz  dos  referenciais  teóricos,  que  englobam decolonialidade,  etnomatemática  e  educação  Matemática  crítica.  A  partir  das  entrevistas  e reflexões  sobre  a  inserção  da  capoeira  na  sala  de  aula,  podemos  criar  um  espaço  escolar decolonial que envolva os educandos. Esperamos que esta pesquisa contribua para ampliar as reflexões dos professores de Matemática sobre a própria prática educativa, além de instigar o debate das questões raciais nos currículos delicenciatura de forma geral.



Resumo Inglês:

This  is  a  work  which  is  developed  when  one  questions  about  the  place  that Mathematics  occupies  in  schools:  as  a  precursor  or  combatant  of  racism.  We  reflect  on  the ethnomathematics’ proposal and the important space that capoeira can occupy in the opposite direction  to  what  happens  in  the  so-called  traditional  education,  to  reformulate  Mathematics classes   in   the   light   of   the   theoretical   frameworks,   which   encompass   decoloniality, ethnomathematics and critical mathematics education. From the interviews and reflections on the insertion of capoeira in the classroom, we can create a decolonial school space that involves the  students.  We  expect  that  this  research  will  contribute  to  expanding  the  reflections  of mathematics teachers on their own educational practice, in addition to instigating the debate of racial issues in the teaching curricula in general.
 



Resumo Espanhol:

Este es un trabajo que se desarrolla cuando cuestionamos el lugar que ocupa la Matemáticas en las escuelas: como precursora o combatiente del racismo. Reflexionamos sobre la propuesta de las etnomatemáticas y el importante espacio que puede ocupar la capoeira en sentido contrario al que se vive en la (llamada) educación tradicional. Realizamos entrevistas con  profesores  de  Matemática,  capoeiristas  y  estudiantes  de  Educación  Básica,  con  el  fin  de pensar cómo reformular las clases de Matemáticas a la luz de referentes teóricos, que engloban la  decolonialidad,  la  etnomatemática  y  la  educación  Matemáticas  crítica.  A  partir  de  las entrevistas  y  reflexiones  sobre  la  inserción  de  la  capoeira  en  el  aula,  podemos  construir  un espacio  escolar  decolonial  que  involucre  a  los  alumnos.  Esperamos  que  esta  investigación contribuya a ampliar las reflexiones de los profesores de Matemáticas sobre su propia práctica educativa,  además  de  instigar  el  debate  sobre  las  cuestiones  raciales  en  los  currículos  de enseñanza en general.