ENSINO REMOTO DE URGÊNCIA NOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE DURANTE O DISTANCIAMENTO SOCIAL GERADO PELA PANDEMIA

Pensar Acadêmico

Endereço:
Avenida Getúlio Vargas - Coqueiro
Manhuaçu / MG
36900-350
Site: https://unifacig.edu.br/servicos/publicacoes/
Telefone: (33) 3339-5500
ISSN: 18086136
Editor Chefe: Arthur Zanuti Franklin
Início Publicação: 30/06/2011
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ENSINO REMOTO DE URGÊNCIA NOS CURSOS DA ÁREA DA SAÚDE DURANTE O DISTANCIAMENTO SOCIAL GERADO PELA PANDEMIA

Ano: 2020 | Volume: 18 | Número: 5
Autores: Ana Carolina Dondoni Fávero, Felipe Moura Parreira
Autor Correspondente: Ana Carolina Dondoni Fávero | [email protected]

Palavras-chave: Ensino Remoto; Ensino Superior; Docência;Pandemia.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com o avanço do novo Coronavírus, as restrições exigidas pelo distanciamento social geraram impactos sobre as atividades da população, principalmente sobre as escolas e universidades, que têm experimentadoum novo modelo educacional, marcado pela mudança da educação presencial para o ensino on-line.O ensino remoto emergencial traz consigo uma preocupação em relação à carência de fiscalização, podendo comprometer a qualidade do ensino, prejudicando a formação dos futuros profissionais. Este trabalho trata de uma pesquisa de levantamento, utilizando como instrumento de coleta de dados osurvey, aplicado emmeio digital. A população escolhida foram acadêmicos dos cursos da área da saúde de um Centro Universitário do leste mineiro sujeitos ao ensino totalmente on-linedurante o período de pandemia. Após o recebimento das respostas, os dados foram analisados, sendo que, dos resultados obtidos,72,7% dos estudantes acreditam que o ensino remoto pode ser uma ferramenta complementar ao ensino presencial, enquanto 27,3% acredita que não. Quando questionados se professores estão capacitados para o emprego do ensino remoto, 59% afirmaram que sim, mas 41% acredita que não. Em relação à produtividade, 87,5% dos estudantes afirmaram que as aulas presenciais são mais produtivas que as aulas à distância, enquanto 12,5% acredita que o ensino remoto seja mais produtivo. Os maiores dificultadores técnicos das aulas on-lineforam: internet inadequada (52,4%), local inadequado para assistir às aulas (22,9%) e recursos tecnológicos inadequados (8,5%). Ao serem interrogados sobre seu nível de satisfação com o ensino remoto, as respostas dos acadêmicos variaram desde totalmente satisfeitos a totalmente insatisfeitos. Em virtudedos aspectos observados, depreende-se que o ensino remoto implantado no contexto da pandemia é uma solução imediata que pode continuar sendo empregada junto ao ensino presencial no intuito de enriquecer o crescimento científico e possibilitar maiores acessos.



Resumo Inglês:

With the advancement of the new Coronavirus, the restrictions demanded by social distance have generated impacts on the activities of the population, mainly on schools and universities, which have been experiencing a new educational model, marked by the change from classroom education to online teaching. Emergency remote education brings with it a concern regarding the lack of inspection, which may compromise the quality of teaching, jeopardizing the training of future professionals. This work is a survey with digital survey. The population chosen were academics from health courses at a University Center in eastern Minas Gerais, subject to fully online education during the pandemic period. Data collection was performed using a virtual questionnaire sent to academics. After receiving the answers, the data were analyzed. 72.7% ofstudents believe that remote education can be a complementary tool to classroom teaching, while 27.3% believe that it cannot. When asked if teachers are qualified to use remote education, 59% said yes, but 41% believed not. Regarding productivity, 87.5% of the students stated that the face-to-face classes are more productive than distance classes, while 12.5% believe that remote teaching is more productive. The biggest technical difficulties in online classes were: inadequate internet (52.4%), inadequateplace to attend classes (22.9%) and inadequate technological resources (8.5%). When asked about their level of satisfaction with remote education, the students' responses ranged from totally satisfied to totally dissatisfied. In view of the aspects observed, it appears that remote education implemented in the context of the pandemic is an immediate solution that can continue to be used with face-to-face education in order to enrich scientific growth and enable greater access.