Educação sexual na modalidade ead: um estudo exploratório

Revista on line de Política e Gestão Educacional

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ISSN: 1519-9029
Editor Chefe: Sebastião de Souza Lemes; Ricardo Ribeiro; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Educação sexual na modalidade ead: um estudo exploratório

Ano: 2015 | Volume: 0 | Número: 18
Autores: Sebastião Souza Lemes, Ana Cláudia Bortolozzi Maia, Verônica Lima dos Reis-Yamauti
Autor Correspondente: Sebastião Souza Lemes | [email protected]

Palavras-chave: educação a distância, educação sexual formação de professores.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Educação a Distância (EaD) tornou-se uma possibilidade de formação ou educação continuada no Brasil, especialmente quando se trata de temas pouco abordados nos cursos de graduação. Esta pesquisa qualitativa-exploratória teve por objetivo levantar as propostas de cursos de formação em educação sexual, na modalidade EaD no Brasil. Realizou-se uma busca no site da Universidade Aberta do Brasil (UaB) e no site de busca livre – Google, a partir de critérios de seleção: ser nacional, estar vinculado à educação formal e ter como público alvo profissionais da educação. Os resultados evidenciaram 49 cursos, sendo 13 particulares e 36 gratuitos e públicos. Dos 13 particulares: 7 referem-se a cursos de curta duração com até 60 horas; 3 entre 10h/40h a 280h/300h; 2 têm nível de pós-graduação lato sensu com 360h/420h e um, carga horária inespecífica. Os 36 cursos gratuitos são conveniados às propostas governamentais e direcionados à formação de educadores, sendo: 27 alocados em universidades federais e 9 em estaduais; 26 apresentam nível de aperfeiçoamento, 6 de extensão e 4 de especialização. Os cursos públicos em geral priorizam a educação sexual na escola; já os particulares abordam também questões de saúde. Conclui-se que há mais cursos públicos que particulares e, em alguns, reproduz-se a sexualidade relacionada à sexologia e não à educação. Neste sentido, seria importante investir na elaboração de cursos que abordem amplamente essa temática e objetivem a formação continuada de professores para atuar em práticas educativas nos contextos das escolas.