A avaliação do stress em crianças cegas por meio da escala de stress infantil (ESI): diferenças de gênero e de faixas etárias

Benjamin Constant

Endereço:
Avenida Pasteur, 350/368 - Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa - Urca
Rio de Janeiro / RJ
22290240
Site: http://revista.ibc.gov.br/
Telefone: (21) 9889-8617
ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A avaliação do stress em crianças cegas por meio da escala de stress infantil (ESI): diferenças de gênero e de faixas etárias

Ano: 2010 | Volume: 0 | Número: 46
Autores: Alberto Filgueiras, Beatriz Fontenelle, Inês Mendonça
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Stress, criança, deficiente visual, psicologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste estudo, é apresentada a aplicação da Escala de Stress Infantil (ESI) em crianças e adolescentes cegos do Instituto Benjamin Constant. A escala foi criada por Marilda Lipp e Maria Diva Lucarelli (1998), com o objetivo de avaliar o stress em crianças e adolescentes videntes. Pretendeu-se verificar o nível de stress em quatro grupos de crianças cegas, em função de duas variáveis, com dois níveis cada uma (2×2): gênero e faixa etária, com análise estatística da diferença das médias obtidas pela ESI com alunos dos sexos masculino e feminino, tanto crianças entrando na puberdade (de 7 a 11 anos), quanto adolescentes (12 a 14 anos). Observou-se uma diferença significativa de stress entre meninas adolescentes, em comparação com os demais grupos. Os resultados são discutidos à luz das teorias do desenvolvimento.



Resumo Inglês:

In this study, the application of the Child Stress Scale (ESI) in blind children and adolescents from Instituto Benjamin Constant is presented. The scale was created by Marilda Lipp and Maria Diva Lucarelli (1998), with the objective of evaluating the stress in children and adolescents with sight. It was intended to verify the level of stress in four groups of blind children, as a function of two variables, with two levels each (2×2): gender and age, with statistical analysis of the difference of means obtained by ESI with students from the male and female, both children entering puberty (7 to 11 years old) and adolescents (12 to 14 years old). There was a significant difference in stress among adolescent girls compared to the other groups. The results are discussed in light of development theories.



Resumo Espanhol:

En este estudio se presenta la aplicación de la Child Stress Scale (ESI) en niños y adolescentes ciegos del Instituto Benjamin Constant. La escala fue creada por Marilda Lipp y Maria Diva Lucarelli (1998), con el objetivo de evaluar el estrés en niños y adolescentes con vista. Se pretendió verificar el nivel de estrés en cuatro grupos de niños ciegos, en función de dos variables, con dos niveles cada uno (2 × 2): sexo y edad, con análisis estadístico de la diferencia de medias obtenida por el ESI con los estudiantes del hombre y la mujer, tanto niños que ingresan a la pubertad (7 a 11 años) como adolescentes (12 a 14 años). Hubo una diferencia significativa en el estrés entre las adolescentes en comparación con los otros grupos. Los resultados se discuten a la luz de las teorías del desarrollo.



Resumo Francês:

Dans cette étude, l'application de la Child Stress Scale (ESI) chez les enfants et adolescents aveugles de l'Instituto Benjamin Constant est présentée. L'échelle a été créée par Marilda Lipp et Maria Diva Lucarelli (1998), dans le but d'évaluer le stress chez les enfants et les adolescents aveugles. Il s'agissait de vérifier le niveau de stress de quatre groupes d'enfants aveugles, en fonction de deux variables, avec deux niveaux chacun (2×2) : le sexe et l'âge, avec analyse statistique de la différence des moyennes obtenues par l'ESI avec les élèves du mâle et de la femelle, les deux enfants entrant dans la puberté (7 à 11 ans) et les adolescents (12 à 14 ans). Il y avait une différence significative de stress chez les adolescentes par rapport aux autres groupes. Les résultats sont discutés à la lumière des théories du développement.