Argumentação e prova em matemática: análise de um estudo realizado com alunos cegos

Benjamin Constant

Endereço:
Avenida Pasteur, 350/368 - Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa - Urca
Rio de Janeiro / RJ
22290240
Site: http://revista.ibc.gov.br/
Telefone: (21) 9889-8617
ISSN: 1984-6061 (on-line)
Editor Chefe: Bianca Della Líbera e Luiz Paulo da Silva Braga
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Argumentação e prova em matemática: análise de um estudo realizado com alunos cegos

Ano: 2016 | Volume: 1 | Número: 59
Autores: Claudia Coelho Segadas-Vianna, Mauricio Alfredo Ayala Carvalho
Autor Correspondente: Luiz Paulo da Silva Braga | [email protected]

Palavras-chave: Ensino da matemática, deficiente visual, alunos, pesquisa

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta parte de uma pesquisa de mestrado (AYALA, 2016) com o objetivo de analisar as respostas dadas por alunos cegos em problemas matemáticos que normalmente evocam referências visuais. Os sujeitos desta pesquisa são quatro alunos cegos cursando os anos finais do ensino fundamental. Realizada no Instituto Benjamin Constant, a pesquisa recorre a entrevistas semiestruturadas para a coleta de dados, nas quais foram trabalhados problemas matemáticos que normalmente remetem ao âmbito visual. Os estudos de Harel e Sowder (1998, 2007), com suas pesquisas acerca de argumentação e prova, bem como de Vygotski (1993), com seus estudos acerca da psicologia do cego, foram primordiais como embasamento teórico, embora muitos outros também tenham contribuído. Os resultados sugerem que os cegos fazem uso dos esquemas de argumentação concretos, sendo a percepção tátil a característica prevalente.



Resumo Inglês:

This article presents part of a master's research (AYALA, 2016) with the aim of analyzing the answers given by blind students to mathematical problems that normally evoke visual references. The subjects of this research are four blind students attending the final years of elementary school. Carried out at the Benjamin Constant Institute, the research uses semi-structured interviews to collect data, in which mathematical problems that normally refer to the visual sphere were worked on. The studies by Harel and Sowder (1998, 2007), with their research on argumentation and proof, as well as by Vygotski (1993), with their studies on the psychology of the blind, were essential as a theoretical basis, although many others have also contributed . The results suggest that blind people make use of concrete argumentation schemes, with tactile perception being the prevalent characteristic.



Resumo Espanhol:

Este artículo presenta parte de una investigación de maestría (AYALA, 2016) con el objetivo de analizar las respuestas dadas por estudiantes ciegos a problemas matemáticos que normalmente evocan referencias visuales. Los sujetos de esta investigación son cuatro estudiantes ciegos que cursan los últimos años de la escuela primaria. Realizada en el Instituto Benjamin Constant, la investigación utiliza entrevistas semiestructuradas para la recolección de datos, en las que se trabajaron problemas matemáticos que normalmente se refieren a la esfera visual. Los estudios de Harel y Sowder (1998, 2007), con sus investigaciones sobre argumentación y prueba, así como los de Vygotski (1993), con sus estudios sobre la psicología del ciego, fueron fundamentales como base teórica, aunque muchos otros también lo han hecho. contribuido. Los resultados sugieren que las personas ciegas utilizan esquemas de argumentación concretos, siendo la percepción táctil la característica predominante.



Resumo Francês:

Cet article présente une partie d'une recherche de master (AYALA, 2016) dans le but d'analyser les réponses données par des étudiants aveugles à des problèmes mathématiques qui évoquent normalement des références visuelles. Les sujets de cette recherche sont quatre élèves aveugles qui fréquentent les dernières années de l'école élémentaire. Menée à l'Institut Benjamin Constant, la recherche utilise des entretiens semi-directifs pour collecter des données, dans lesquelles des problèmes mathématiques qui se réfèrent normalement à la sphère visuelle ont été travaillés. Les études de Harel et Sowder (1998, 2007), avec leurs recherches sur l'argumentation et la preuve, ainsi que celles de Vygotski (1993), avec leurs études sur la psychologie des aveugles, ont été essentielles comme base théorique, bien que beaucoup d'autres aient également contribué. . Les résultats suggèrent que les personnes aveugles utilisent des schémas d'argumentation concrets, la perception tactile étant la caractéristique dominante.