Este trabalho é a reunião de diferentes escritos autoetnográficos como resultados de imersões memorialísticas nos sentidos elaborados sobre o campo/roça a partir das histórias de vida e das culturas dos(as) autores(as) circunscritos(as) em específicos contextos e ruralidades. O que se pretende com este artigo é, entre outras coisas, demonstrar a capacidade dos(as) autores(as) de, por si mesmos(as), pesquisar, compreender, interpretar, descrever e publicizar o conhecimento construído sobre suas existencialidades, identidades e culturas do campo/roça, que são os obje-tos de pesquisa das autoetnografias e, assim, poder romper com o ‘objetivismo-cartesiano’. O texto tem como característica a presença de diferentes vozes, portanto um anfiteatro polifônico de onde é possível ouvir a difusão eloquente e engajada das vozes emitidas no híbrido lugar do pesquisador(a)-pesquisado(a), do objeto-sujeito, da ação-e-do-locus. Nesse sentido, as autoetno-grafias, dispostas em partes, são singulares e distintivas nas vozes que narram ‘de si pró-prios(as)’, no entanto, são avizinhadas, pois, todas nascem das memórias e das as experiências vividas de cada autor e autora e seus vínculos com o campo/roça.
This work is the gathering of different autoethnographic writings as results of memorialistic immersions in the meanings elaborated on the countryside from the life stories and cultures of the authors circumscribed in specific contexts and ruralities. The aim of this article is, among other things, to demonstrate the authors' ability to research, understand, interpret, describe and publicize the knowledge built on their existentialities by themselves, rural/rural identities and cultures that are the research objects of autoethnographies and, thus, being able to break with the ‘Cartesian-objectivism’. The text is characterized by the presence of different voices, therefore a polyphonic amphitheater from which it is possible to hear the eloquent and enga-ged diffusion of voices emitted in the hybrid place of the researcher-researched, of the object-subject, of the action-and-do-locus. In this sense, the autoethnographies, arranged in parts, are unique and distinctive in the voices that narrate themselves, however, they are close, as they are all born from the memories and experiences of each author and author and their links with the field/cropland.