Este artigo analisa a internacionalização do ensino superior no Brasil entre os anos 2000-2015. Centra-se em publicações científicas indexadas em bases de dados internacionais com foco na colaboração internacional. Através de uma abordagem bibliométrica, obteve-se a evolução da produção em colaboração e sua relação com impacto e visibilidade. Os indicadores do programa “Ciência sem Fronteiras” também foram considerados para analisar seu possível impacto na internacionalização. Os resultados mostram que a produção em colaboração teve oscilações, mas o número de citações recebidas e o quartil dos periódicos de publicação melhoraram consideravelmente com a colaboração internacional. Os principais colaboradores são países beneficiários de estudantes e pesquisadores que participam de programas de mobilidade internacional, incluindo o Ciência sem Fronteiras.
This paper analyzes the internationalization of higher education in Brazil between 2000 and 2015. It focuses on scientific publications indexed in international databases emphasizing international collaboration. Through a bibliometric approach, the evolution of collaborative production and its relationship with impact and visibility was obtained. Indicators of the Science without Borders Program are also considered to analyze its possible impact on internationalization. The results show that the collaborative production has had oscillations, but the number of citations received and the quartile of the publication journals, improve considerably with the international collaboration. The main collaborators are recipient countries of students and researchers participating in international mobility programs, including the Science without Borders.
Este trabajo analiza la internacionalización de la educación superior en Brasil entre 2000-2015. Se centra en las publicaciones científicas indexadas en bases de datos internacionales enfocándose en la colaboración internacional. A través de un acercamiento bibliométrico se obtuvo la evolución de la producción en colaboración y su relación con el impacto y la visibilidad. Se consideran también indicadores del Programa Ciencia sin Fronteras para analizar su posible impacto sobre la internacionalización. Los resultados muestran que la producción en colaboración ha tenido oscilaciones pero, el número de citas recibidas y el cuartil de las revistas de publicación mejoran considerablemente con la colaboración internacional. Los principales colaboradores son países destinatarios de estudiantes e investigadores participantes en programas de movilidad internacional, entre ellos el Programa Ciencia sin Fronteras.