A invenção da rima na tradução de Emily Dickinson

Cadernos de Tradução

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ISSN: 21757968
Editor Chefe: Andréia Guerini
Início Publicação: 31/08/1996
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras

A invenção da rima na tradução de Emily Dickinson

Ano: 2000 | Volume: 1 | Número: 6
Autores: José Lira
Autor Correspondente: José Lira | [email protected]

Palavras-chave: Rima, Tradução, Emily Dickinson

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Resumo Português:

Não são muitos os tipos de rimas identificados na teoria do verso e observáveis na prática, e poucas foram as contribuições mais recentes dos poetas que ainda se valem desse recurso em nossa língua. Este trabalho divulga a concepção e propõe a denominação de um tipo de rima ainda não estudado de que nos valemos na tradução, até agora inédita, de cerca de quinhentos poemas de Emily Dickinson (1830-1886). É certo que a poesia como gênero literário tem passado por alterações e inovações significativas, sujeitas sempre ao gosto de sucessivos movimentos que prestigiam ou descartam, cada um a seu tempo, uma extensa gama de recursos estilísticos e formais do fazer poético, mas esse seu aspecto tão especial, a rima, tem resistido a mudanças mais expressivas, e é justamente a percepção de algo de novo nessa área, suscetível talvez de despertar o interesse dos poetas e tradutores de poesia, que justifica este trabalho.