Análise comparativa da capacidade funcional de idosos institucionalizados e não institucionalizados

Revista FisiSenectus

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ISSN: 23183381
Editor Chefe: Fátima Ferretti
Início Publicação: 20/06/2019
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Análise comparativa da capacidade funcional de idosos institucionalizados e não institucionalizados

Ano: 2017 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Raíla Oliveira Leão, Natane Moreira de Carvalho, Carolina Marques Carvalho Mitre Chaves, Andrei Pereira Pernambuco
Autor Correspondente: Andrei Pereira Pernambuco | [email protected]

Palavras-chave: Funcionalidade; Incapacidade; Envelhecimento; Institucionalização.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: O Brasil será em 2025, o sexto país do mundo com maior número de idosos. Uma parcela desses continuará participando ativamente da sociedade, enquanto a outra viverá em instituições de longa permanência. Objetivo: Avaliar e comparar a capacidade funcional de idosos institucionalizados (IIN) e idosos comunitários (ICO). Materiais e métodos: Participaram do estudo 20 idosos, de ambos os gêneros, com idade entre 60 e 80 anos, que foram recrutados ou em uma instituição de longa permanência para idosos ou em uma unidade básica de saúde. Os participantes foram divididos em dois grupos com 10 participantes. O índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, e o Timed Get Up and Go (TUG) foram utilizados para coleta dos dados. Resultados: No grupo de ICO foram encontradas médias de 0,10 ± 0,32 pontos no Índice de Katz, 16,90 ± 3,52 pontos na Escala de Lawton e Brody e 11,68 ± 5,92 segundos no teste TUG, já no grupo de IIN as médias foram, 0,50 ± 0,71 pontos, 11,70 ± 1,89 pontos e 19,25 ± 8,52 segundos, nos respectivos instrumentos. A comparação intergrupos demonstrou que não houve diferenças significativas no que se refere à capacidade de realização de atividades básicas de vida diária (p = 0,1336). Contudo ocorreram diferenças significativas a favor do grupo ICO na capacidade de realizar atividades instrumentais de vida diária (p = 0,0006) e no teste TUG (p = 0,0089). Conclusão: Os achados sugerem que a institucionalização pode acelerar o surgimento e agravamento de incapacidades funcionais.



Resumo Inglês:

Introduction: Brazil will be in 2025, the sixth country in the world with the largest number of elderly. A portion of these will continue to participate actively in society, while the other will live in long-term institutions. Objective: To evaluate and compare the functional capacity of institutionalized elderly (INE) and community elderly (COE). Materials and methods: Twenty elderly people of both genders, 60 to 80 years of age, recruited or in a long-term institution for the elderly or in a basic health unit participated in the study. Participants were divided into two groups with 10 participants. The Katz index, the Lawton and Brody Scale, and the Timed Get Up and Go (TUG) were used for data collection. Results: In the COE group averages of 0.10 ± 0.32 points were found in the Katz Index, 16.90 ± 3.52 points in the Lawton and Brody Scale, and 11.68 ± 5.92 seconds in the TUG test, In the INE group, the means were 0.50 ± 0.71 points, 11.70 ± 1.89 points and 19.25 ± 8.52 seconds, in the respective instruments. The intergroup comparison showed that there were no significant differences regarding the ability to perform basic activities of daily living (p = 0.1366). However, there were significant differences in favor of the COE group in the ability to perform instrumental activities of daily living (p = 0.0006) and in the TUG test (p = 0.0089). Conclusion: The findings suggest that institutionalization can accelerate the onset and worsening of functional disabilities.