Execução provisória da condenação criminal após julgamento em segunda instância: a aplicação da punibilidade progressiva e Estado de exceção

Boletim IBCCRIM

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ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Ana Cristina Gomes e Daiane Kassada
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Execução provisória da condenação criminal após julgamento em segunda instância: a aplicação da punibilidade progressiva e Estado de exceção

Ano: 2019 | Volume: Especial | Número: Especial
Autores: Amanda Alves Oliveira Purger e Amaury Silva
Autor Correspondente: Amanda Alves Oliveira Purger | [email protected]

Palavras-chave: Execução provisória, julgamento em segunda instância, aplicação da punibilidade progressiva,

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente estudo discute-se a perspectiva do overruling no STF quanto à temática da execução provisória da pena antes do trânsito em julgado da condenação, no contexto de um posicionamento que incorpora a normalização da inconstitucionalidade. Examina-se o encaminhamento ao Congresso Nacional do projeto “Anticrime” apresentado pelo ministro da Justiça, a partir da construção do conceito de punibilidade progressiva, que altera a interpretação constitucional do princípio da presunção do estado de inocência para consagrar a sensação de efetividade da jurisdição penal pelo medo da punição, segundo a perspectiva de Thomas Hobbes, em Leviatã. Nessa premissa, insere-se a perspectiva de modificação desse panorama constitucional com a produção do que se compreende em Agamben como um estado penal de exceção, considerando que no Brasil as funções da pena não se resumem à proteção do sistema normativo.