Zoneamento agrometeorológico da moringa para o Estado de Pernambuco em condições atuais e projeções futuras

Journal of Environmental Analysis and Progress

Endereço:
Rua Manoel de Medeiros - SN - Dois Irmãos
Recife / PE
52171-900
Site: http://www.jeap.ufrpe.br
Telefone: (81) 9997-4093
ISSN: 2525-815X
Editor Chefe: Rejane Magalhães de Mendonça Pimentel
Início Publicação: 30/09/2016
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Zoneamento agrometeorológico da moringa para o Estado de Pernambuco em condições atuais e projeções futuras

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 3
Autores: A. A. Carvalho, A. A. de A. Montenegro, C. S. Santos, T. G. F. Silva
Autor Correspondente: T. G. F. Silva | [email protected]

Palavras-chave: Indicadores climáticos, agroclimatologia, oleaginosa.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Moringa oleifera Lam. tornou-se, ao longo dos anos, uma importante alternativa potencial no semiárido brasileiro, apresentando grande potencial em face da multiplicidade de usos na pecuária e agricultura. Diante da importância da moringa para produção comercial de produtos e subprodutos oriundos do seu cultivo, a sua expansão em outros locais com características favoráveis ao seu desenvolvimento torna-se desejável. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi realizar o zoneamento agroclimático para identificar áreas de maior aptidão para o cultivo da moringa no Estado de Pernambuco. Constatou-se, a partir do cruzamento das informações climáticas, que 39,77% da área do estado apresentou condições adequadas ao cultivo da moringa no cenário atual, 79,69% no B2 e 98,59% no A1F1. Constatou-se que as áreas Aptas com Irrigação Complementar (AIOB), foram de 27,73%, 37,70% e 41,86% no cenário atual, B2 e A1F1, respectivamente. As áreas totalmente aptas ao cultivo estão localizadas, no sertão e no agreste do estado, e com as projeções de mudanças climáticas em relação a restrição térmica ocorrerá o aumento de áreas aptas ao longo de todo estado. Entretanto, as áreas zoneadas com restrição térmica não impossibilita o cultivo da moringa, no entanto reduz o máximo potencial produtivo da cultura. As com restrições hídricas, o incentivo pelo uso de irrigação e reuso pode favorecer a obtenção de bons rendimentos.