Buscou-se descrever as vivências de pessoas transgênero e equipe de enfermagem na atenção à saúde desta população em nível de atenção básica e hospitalar. Como método realizou-se um estudo qualitativo descritivo exploratório e entrevistas semiestruturadas com dez pessoas transgênero (técnica bola de neve) e dezesete profissionais de enfermagem (no local de trabalho). Para análise dos dados usou-se o Discurso do Sujeito Coletivo. Constatou-se que as vivências das pessoas transgênero no atendimento à saúde é marcada pela violência emocional. O tratamento pelo nome social e o reconhecimento do gênero com o qual se identificam é sua grande reivindicação. Nas falas tanto de pessoas transgênero como de profissionais, o que mais se destacou foi a já conhecida ausência de preparo e formação na temática da diversidade sexual para profissionais de enfermagem.