A vegetação da Estação Ecológica de Itapeva: subsídios para o Plano de Manejo

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ISSN: 1033360
Editor Chefe: Lígia de Castro Ettori
Início Publicação: 31/12/1988
Periodicidade: Irregular

A vegetação da Estação Ecológica de Itapeva: subsídios para o Plano de Manejo

Ano: 2011 | Volume: 0 | Número: 46
Autores: Roque CIELO-FILHO, Osny Tadeu de AGUIAR, João Batista BAITELLO, João Aurélio PASTORE, Silvana Cristina Pereira Muniz de SOUZA, Conceição Rodrigues de LIMA, Marina Mitsue KANASHIRO, Isabel Fernandes de Aguiar MATTOS, Giselda DURIGAN; Natália Macedo IVANAUSKAS, Daniela Fessel BERTANI, Flaviana Maluf de SOUZA, Maria Teresa Zugliani TONIATO, Geraldo Antônio Daher Corrêa FRANCO, Adriano Peres RIBEIRO, Renan Soares de ALMEIDA, Natália de Oliveira COSTA
Autor Correspondente: Roque Cielo Filho | [email protected]

Palavras-chave: cerrado, inventário florístico, plano de manejo, unidade de conservação, zoneamento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Estação Ecológica de Itapeva possui um importante papel na conservação
da flora do limite meridional da região de abrangência do Cerrado. Possui área de 106,7 ha
e está localizada no município de Itapeva, sudoeste do Estado de São Paulo. O presente
trabalho apresenta os resultados dos estudos sobre o tema vegetação elaborados para o Plano
de Manejo dessa Unidade de Conservação. Para a caracterização da cobertura vegetal e
elaboração de proposta de zoneamento foram considerados dados primários e secundários
sobre vegetação e flora. O levantamento de dados secundários resultou em 344 espécies de
plantas vasculares, totalizando com os dados primários 483 espécies, 20 delas ameaçadas de
extinção. As famílias mais ricas foram Fabaceae, Myrtaceae, Melastomataceae, Rubiaceae,
Asteraceae e Lauraceae. Foram identificadas duas formações vegetais, Floresta Estacional e
Cerrado, e mapeadas dez fitofisionomias, predominando o Cerradão. Nenhuma espécie foi
registrada em todos os segmentos de trilhas amostrados. As espécies mais frequentes foram
o capororocão (Myrsine umbellata), a maçaranduba (Persea willdenovii), a copaíba
(Copaifera langsdorffii) e o angico-do-cerrado (Anadenanthera peregrina var. falcata).
Com ocorrência em apenas um segmento amostral foram registradas 132 espécies, dentre
elas três espécies ameaçadas em nível mundial: o passuaré (Tachigali denudata), o cedrorosa
(Cedrela fissilis) e o cedro-do-brejo (Cedrela odorata). Duas espécies invasoras foram
amostradas, a braquiária (Urochloa decumbens) e o pinus (Pinus elliottii), sendo esta última
a espécie que atualmente constitui a maior ameaça para a diversidade florística da Estação.
Foram identificadas e mapeadas as áreas com maior importância biológica e apresentado
um zoneamento preliminar (incluindo propostas de medidas de manejo) em que a Zona
Primitiva corresponde a 78% da área total da Unidade.