Uso e Cobertura do Solo e Seus Efeitos na Distribuição da Temperatura de Superfície em Área Urbana

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Uso e Cobertura do Solo e Seus Efeitos na Distribuição da Temperatura de Superfície em Área Urbana

Ano: 2013 | Volume: 6 | Número: 6
Autores: T. H. de Oliveira, J. D. Galvíncio, R. M. de M. Pimentel, B. B. da Silva
Autor Correspondente: T. H. de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Landsat , TsHARP , Ilhas de Amenidade, Distribuição da vegetação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

As rápidas mudanças espaço temporal do uso e cobertura do solo em ambiente urbano apresentam grande impacto nas relações entre os ciclos energéticos e hidrológicos sobre a superfície. Para Lombardo o clima urbano é um sistema que abrange o clima de um dado espaço terrestre e a sua urbanização é o resultado de ações antrópicas conjugadas com os aspectos geoambientais do sítio urbano. As áreas vegetadas se apresentam como importantes agentes de amenização da temperatura em ambiente urbano promovendo a redução do consumo de energia e o aumento da qualidade do ar. Deste modo o objetivo deste artigo é visualizar a disposição da temperatura da superfície para os diferentes alvos presentes no município de Recife através de imagens TM Landsat 5 e aplicar o TsHARP para identificar a influência dos diferentes materiais construtivos nos valores de temperatura da superfície. Para tal foram utilizadas oito imagens TM do satélite Landsat 5 de orbita e pontos 214/65 e 66. Todas as imagens foram pré-processadas e ortorretificadas. Para a obtenção da temperatura da superfície foi utilizada a metodologia desenvolvida por Allen e Bastiaanssen e para a reamostragem da resolução espacial da banda do termal para 30m foi utilizada a técnica TsHARP proposta por Agam. Foi observada que as áreas vegetadas conseguiram manter temperaturas mais amenas em períodos chuvosos ou secos. Em alguns casos as grandes áreas vegetadas apresentavam diferença de oito graus com relação a áreas impermeabilizadas ou construídas. Os grandes empreendimentos e estacionamentos que apresentavam boa arborização demonstraram temperaturas mais baixas do que os que não possuíam.