UNA ESCUELA TAN NEGRA COMO NOSOTRAS: DESAFÍOS ANTE EL RACISMO Y EL PATRIARCADO

Revista Práxis Educacional

Endereço:
Estrada Bem Querer - KM 04 s/n - Universidade
Vitória da Conquista / BA
45031-900
Site: http://periodicos2.uesb.br/index.php/praxis/index
Telefone: (77) 3424-8652
ISSN: 2178-2679
Editor Chefe: Cláudio Pinto Nunes
Início Publicação: 31/10/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Educação

UNA ESCUELA TAN NEGRA COMO NOSOTRAS: DESAFÍOS ANTE EL RACISMO Y EL PATRIARCADO

Ano: 2019 | Volume: 15 | Número: 32
Autores: R. C. Septien
Autor Correspondente: R. C. Septien | [email protected]

Palavras-chave: escola, afrodescendências, feminismo negro, etnoeducação, cuba

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO), o Grupo de Trabalho Afrodescendencias e proposta contrahegemônica e o Centro de Investigações Psicológicas e Sociológicas, se realizou um processo sem precedentes com a criação da PrimeiraEscola Internacional de pós-graduação “Más allá del Decenio de los pueblos afrodescendientes”. O objetivo deste artigo é recuperar e narrar essa experiência, a partir da voz de uma mulher negra que assumiu o desafio de coordenar o primeiro grupo CLASCO com a temática das relações raciais e, consequentemente, o curso de imersão como referido tema. Uma Cuba que, por sua vez, vive um complexo contexto de mudanças, conceituado como a "atualização" do modelo econômico e social, que impacta o problema racial nopaís. Esta narrativa segue um caminho que marca os antecedentes, particularidades e resultados da referida escola, até atingir seu futuro compartilhado. Uma escola tão negra quanto nós é narrada. É a escuridão que transcende a cor da pele e mergulha na socialização política. O problema era como alcançá-lo, sem ser exclusivo e em uníssono transgredir certas normas historicamente constituídas. A opção sugere reinvenção da “cimarronaje” e a chave é o feminismo negro.

Resumo Inglês:

From the Latin American Council of Social Sciences (CLACSO), the Working Group Afrodescendences and counterhegemonic proposals and the Center for Psychological and Sociological Research, an unprecedented process was carried out with the creation of the First International Graduate School "Beyond the Decade of the peoples of African descent ". The objective of this article is to recover and narrate in synthesis this experience, from the voice of a black woman who assumed the challenge of dreaming and coordinating it from the mythical Cuba. A Cuba that in turn lives a complex context of changes, conceptualized as the "updating" of the economic and social model, that impacts the racial problematic in the country. This narrative traces a path that marks the antecedents, particularities and results of the said School, until arriving at their shared futures. It tells a school as black as we are. It is the blackness that transcends the color of the skin and goes into political socialization. The problem was how to achieve it, without being exclusive and in unison transgressing certain historically constituted norms. The option was to reinvent ourselves in the cimarronaje and key of black feminism.

Resumo Espanhol:

Desde el Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO), el Grupo de trabajo Afrodescendencias y propuestas contrahegemónicas y el Centro de Investigaciones Psicológicas y Sociológicas, se realizó un proceso inédito con la creación de la Primera Escuela Internacional de posgrado “Más allá del Decenio de los pueblos afrodescendientes”. El objetivo de este artículo es recuperar y narrar en síntesis esta experiencia, a partir de la voz de una mujer negra que asumió el desafío de soñarla y coordinarladesde la mítica Cuba. Una Cuba que a su vez vive un complejo contexto de cambios, conceptuado como la “actualización” del modelo económico y social, que impacta la problemática racial en el país. Esta narrativa recorre un camino que marca los antecedentes, particularidades y resultados de la referida Escuela, hasta llegar a sus futuros compartidos. Se narra una escuela tan negra como somos. Es la negritud que traspasa el color de la piel y se adentra en la socialización política. El problema era cómo lograrlo, sin ser excluyentes y al unísono trasgrediendo ciertas normas históricamente constituidas. La opción fue reinventarnos en el cimarronaje y en clave de feminismo negro.