Uma escola para os sujeitos do campo: a questão das especificidades do ensino

Revista Educação, Cultura e Sociedade

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ISSN: 2237-1648
Editor Chefe: Irene Carrillo Romero Beber
Início Publicação: 15/12/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Uma escola para os sujeitos do campo: a questão das especificidades do ensino

Ano: 2015 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Alceu Zoia. Odimar João Peripolli.
Autor Correspondente: Alceu Zoia. | [email protected]

Palavras-chave: educação, educação do campo, especificidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste texto nos propomos, basicamente, trazer algumas reflexões voltadas à Educação do Campo, tendo como pano de fundo, o entendimento de que esta se constitui a partir de uma determinada totalidade de relações que lhe são constitutivas. Ou seja, pensarmos a escola do campo, implica em pensarmos o campo, pois, como o concebemos, concebemos a educação. Hoje, o campo e a cidade são realidades que se opõem ou que se complementam? Com o avanço do capitalismo no campo, este teria (ou não) submetido todas as relações de produção às relações capitalistas, inclusiva as não capitalistas? Na sociedade capitalista, todas as relações estabelecidas estariam em consonância com as leis regidas pelo capital, não havendo, portanto, especificidade no campo e, consequentemente, a não necessidade de um currículo voltado a atender esta singularidade da escola que aí se insere? Como as políticas públicas/projetos/programas vêm lidando com estas questões? A importância destas respostas está no fato de que é destas que vão demandar determinadas políticas para o campo, dentre outras, as educacionais. Por isso da necessidade de, ao se olhar para a escola no/do campo, importa olhar primeiro para o campo. O desafio maior, ao propormos uma educação do campo, ao que nos parece, está no esforço demandado em pensarmos a escola a partir da realidade que a cerca, ou seja, pensarmos primeiro o campo.  



Resumo Inglês:

In this text we propose, basically, bringing reflections oriented to field education, with background, the understanding it is constituted from a determinate totality of relationships that are constitutive. That is, thinking the Field´s School implicate thinking the field, because, how we conceive the field we conceive the education. Today, are the field and the city realities that oppose or complement each other? With the advance of capitalism in the field, would it have (or not) submitted all the production relations to the capitalism relations, inclusive the not capitalism? In capitalism society, all relations established would be in accordance with the laws ruled by the capital, therefore, with no specificity in the field and, consequently, no needing of a curriculum targeted to serve this singularity of the school that fits it? How public politics/projects/programs have been dealing with these issues? The importance of theses answers it is the fact that if from it that are going demand determinates politics to the field among other things, the educational ones.  Therefore the need that, when look to/in the field´s school, it matters look first to the field. The bigger challenge, to propose a field education, what seem us, it is in the effort demanded in thinking the school from the reality that around it, in the other words, think first about the field.