UMA DANÇA-MENOR EM UM CURRÍCULO-DANÇANTE

Revista Espaço do Currículo

Endereço:
Via Expressa Padre Zé - S/N - Cidade Universitária
João Pessoa / PB
58900-000
Site: https://periodicos.ufpb.br/index.php/rec
Telefone: (83) 3043-3170
ISSN: 1983-1579
Editor Chefe: Maria Zuleide Pereira da Costa
Início Publicação: 29/02/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

UMA DANÇA-MENOR EM UM CURRÍCULO-DANÇANTE

Ano: 2023 | Volume: 16 | Número: 2
Autores: C. Char, M. A. Paraíso
Autor Correspondente: C. Char | [email protected]

Palavras-chave: dança-menor, currículo-dançante, aprender

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo mostra como um currículo-dançante, criado a partir de experimentações com dança no território de um currículo em ação, se reinventou e desencadeou outros modos de aprender ao se conectar com uma dança-menor, aquela que está nos corpos estudantis e é frequentemente marginalizada no currículo maior. Utilizou-se como metodologia o dançarilhar, isto é: uma composição feita de cartografia + dança e que se inspira tanto nos estudos de Gilles Deleuze e Félix Guattari como no “Andarilho” de Nietzsche para apostar em um currículo-dançante. O objetivo deste artigo é mostrar como um currículo-dançante funcionou ao se conectar a uma dança-menor no território de um currículo, seguindo alguns sons da cultura hip-hop, como o funk, a trap dance e o k-pop. Essa dança-menor com um professorar sensível e à espreita de brechas para fazer o movimento acontecer no meio de disciplinas autorizadas ensinadas nas escolas possibilitou quebrar, romper e subverter as regras, a visão de corpo e de dança de um currículo-maior. O artigo mostra, também, que, por meio dessa conexão, estudantes aprendem seguindo a linha dançante do prazer e da alegria. O argumento desenvolvido é o de que um currículo-dançante se tornou um espaço de transgressão e criação ao se conectar a uma dança-menor, enunciando corpos, dança e um currículo por vir.



Resumo Inglês:

This article shows how a “dance-curriculum”, created from experimentations with dance in the territory of a curriculum in action, reinvented itself and triggered other ways of learning by connecting with a “minor-dance”, the one that is in student bodies and it is often marginalized in the “major-curriculum”. “Dancing”was used as a methodology, that is: a composition made of cartography + dance and that is inspired both by the studies of Gilles Deleuze and Félix Guattari and by Nietzsche's “Walker” to bet on a “dancing curriculum”. The purpose of this article is to show how a “dance-curriculum”worked when connecting to a “minor-dance”in the territory of a curriculum, following some sounds of hip-hop culture, such as funk, trap dance and k-pop. This “minor-dance”, with sensitive teaching on the lookoutfor gaps to make the movement happen in the midst of authorized subjects taught in schools, made it possible to break, break and subvert the rules, the vision of the body and dance of a “major-curriculum”. The article also shows that, through this connection, students learn by following the dancing line of pleasure and joy. The argument developed is that a “dancing-curriculum”has become a space of transgression and creation by connecting to a “minor-dance”, enunciating bodies, dance and a curriculum to come.



Resumo Espanhol:

Este artículo muestra cómo un “currículo-danzante”, creado a partir de experimentos con la danza en el territorio de un currículo en acción, se reinventó a sí mismo y desencadenó otras formas de aprendizaje al conectar con una “danza-menor”, la que se encuentra en los cuerpos de los estudiantes y a menudoes marginada en el “currículo-mayor”. Se utilizó el “dançarilhar” como metodología, es decir, una composición hecha de cartografía + danza, que se inspira tanto en los estudios de Gilles Deleuze y Félix Guattari como en el "Caminante" de Nietzsche para apostar por un “currículo-danzante”.El objetivo de este artículo es mostrar cómo funcionó un “currículo-danzante”conectando con una “danza-menor”en el territorio de un currículo, siguiendo algunos sonidos de la cultura hip-hop, como el funk, el trap dancey el k-pop. Esta “danza-menor”, con una enseñanza sensible y al acecho en los huecos para hacer que el movimiento se produjera en medio de las asignaturas autorizadas que se imparten en las escuelas, permitió romper, alterar y subvertir las normas, la visión del cuerpo y la danza de un “currículo-mayor”. El artículo también muestra que, a través de esta conexión, los estudiantes aprenden siguiendo la línea danzante del placer y la alegría. El argumento desarrollado es que un “currículo-danzante”se ha convertido en un espacio de transgresión y creación al conectarse con una “danza-menor”, enunciando cuerpos, danza y un currículo por venir.