Uma análise dos processos relevantes de empresas brasileiras: características que afetam a mudança na probabilidade de perda de provisões e passivos contingentes

REVISTA DE CONTABILIDADE E ORGANIZAÇÕES - RCO

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ISSN: 1982-6486
Editor Chefe: Flávia Zóboli Dalmacio
Início Publicação: 01/12/2007
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Uma análise dos processos relevantes de empresas brasileiras: características que afetam a mudança na probabilidade de perda de provisões e passivos contingentes

Ano: 2019 | Volume: 13 | Número: Não se aplica
Autores: Janaína da Silva Ferreira, Suliani Rover
Autor Correspondente: Janaína da Silva Ferreira | [email protected]

Palavras-chave: provisões, passivos contingentes, litígios, probabilidade de perda

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo desta pesquisa é identificar características que influenciam a mudança na probabilidade de provisões e passivos contingentes de empresas brasileiras. Isso tem sido amplamente observado em setores específicos que divulgam mais informações sobre provisões e passivos contingentes, a saber: petróleo, gás e biocombustíveis, consumo não cíclico e utilidade pública. Os dados consistiram em 6.194 observações, das quais 2.058 ações foram citadas em mais de um período, e houve 228 alterações na probabilidade de perda no período de 2010 a 2016. Foi aplicado um modelo de regressão logística com dados em painel, com 11 variáveis ​​explicativas para a mudança na probabilidade de perda, que são divididas em duas perspectivas: (a) características das empresas e (b) características dos processos judiciais. Os resultados indicam que as empresas listadas como 'Novo Mercado', emissores de ADR, que alteram as firmas de auditoria, respondem a processos ambientais, trabalhistas e cíveis com grandes quantias em disputa, com materialidade financeira quanto a expectativa de risco em caso de perda e o tempo decorrido do processo têm maior probabilidade de afetar a mudança na chance de perda. Por outro lado, os processos que estão em 1ª instância ou em instâncias superiores têm maior probabilidade de não mudar a chance de perda, analisado pela significância e coeficiente negativo, esperados para esta pesquisa.