A UHE BELO MONTE E OS POVOS DO XINGU: REPETINDO HISTÓRIAS JÁ CONTADAS

Terceira Margem: Amazônia

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ISSN: 22387641
Editor Chefe: Lindomar de Jesus de Sousa Silva
Início Publicação: 31/05/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A UHE BELO MONTE E OS POVOS DO XINGU: REPETINDO HISTÓRIAS JÁ CONTADAS

Ano: 2012 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: A.M. Silva, D. M. C. Monteiro
Autor Correspondente: D. M. C. Monteiro | [email protected]

Palavras-chave: Hidrelétricas; Belo Monte; Xingu; Comunidade Indigenas; Resistencia Social

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em Altamira, cidade escondida entre os enlaces dos rios, entrelaçada pelos
galhos das matas da Terra do Meio, Sudoeste do Pará, as notícias que hoje circulam
sobre o município que, em extensão territorial, é maior que países como
Portugal, Bélgica, Holanda, Suíça, entre outros, entristecem.
No início da década de 70 (século XX) o governo federal pregava “integrar
para não entregar”; era a ditadura militar trazendo para a região amazônica
milhares de famílias, homens e mulheres de todas as partes do país, em especial
do Nordeste brasileiro. Se a intenção foi colonizar, o resultado foi o abandono.
Infelizmente, a malfadada história não acaba por aqui.
As lembranças do fatídico episódio das “crianças emasculadas de
Altamira” ainda não cicatrizaram em quem mora na região. Agora os problemas
apresentados aos xinguaras são motivados por uma das maiores obras
do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – o complexo de hidrelétricas
que se inicia com a construção da denominada Usina Hidrelétrica
(UHE) de Belo Monte.