Treinamento da musculatura respiratória em distonia responsiva a levodopa

Revista FisiSenectus

Endereço:
Servidão Anjo da Guarda - 295 D - Efapi
Chapecó / SC
89809-900
Site: https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/fisisenectus
Telefone: (49) 3321-8215
ISSN: 23183381
Editor Chefe: Fátima Ferretti
Início Publicação: 20/06/2019
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Treinamento da musculatura respiratória em distonia responsiva a levodopa

Ano: 2013 | Volume: 1 | Número: Especial
Autores: Tainá Pesente, Gabriela Tais Ferreira Bonfanti, Fernanda Dal’Maso Camera, Ana Lucia Bernardo de Carvalho Morsch, Ana Laura Nicoletti Carvalho Petry
Autor Correspondente: Ana Laura Nicoletti Carvalho Petry | [email protected]

Palavras-chave: distonia, levodopa, fisioterapia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: A distonia pode ser definida como um distúrbio hipercinético do movimento, constituído por contrações involuntárias que provocam perturbações da postura e alterações na execução dos movimentos. O tônus pode variar em hipotonia, normotonia e hipertonia, e estas variações podem surgir ou piorar em função da intensidade do movimento e do estado emocional do paciente. Verificou-se que indivíduos com distonia responsiva a levodopa podem sofrer uma diminuição de sua capacidade muscular, ficando assim predispostos às doenças pulmonares. Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento muscular expiratório (TME) na força muscular respiratória em diferentes  posturas emum paciente com distonia responsiva a levodopa. Materiais e métodos: A amostra foi composta por um paciente com distonia responsiva a levodopa, 18 anos, sexo feminino. Foram realizadas avaliações de força muscular respiratória e pico de fluxo expiratório (PFE) pré e pós-treinamento muscular. O TME foi realizado com resistor expiratório de carga linear durante um mês, três vezes por semana com carga de 25% da pressão expiratória máxima (PEmáx) inicial por 15 minutos. Resultados: Obteve-se um aumento no valor das pressões respiratórias máximas no pós-tratamento em relação ao momento pré-intervenção. Sendo que na posição sentada a paciente apresentou um aumento de 50% na pressão inspiratória máxima (PImáx) e 62,16% na PEmáx. Já na posição supina o aumento foi de 81,25% na PImáx e 36,36% na PEmáx. Todos os valores de PFE encontrados no pré e pós-treinamento se encontram abaixo dos valores preditos para paciente, embora, tenha-se observado elevação de 10 L/min no pós-tratamento em relação ao pré-tratamento, valores discretamente elevados (+ 6,06%) foram encontrados na posição sentada. Conclusão: Conclui-se que cargas baixas de treinamento muscular são eficazes no aumento das forças musculares inspiratórias e expiratórias nas posições estudadas, no entanto, parecem insuficientes para alteração do PFE. 



Resumo Inglês:

Introduction: Dystonia may be defined as a hyperkinetic movement disorder, consisting of involuntary contractions causing disturbances of posture changes and the execution of the movements. The tone can vary hypotonia, hypertonia and normotonia, and these variations may arise or worsen depending on the intensity of the movement and the emotional state of the patient. It was found that individuals with a levodoparesponsive dystonia may suffer a reduction in their ability muscle thereby predisposed to pulmonary diseases. Objective: The main objective of this study was to evaluate the effects of expiratory muscle training protocol (TME) on respiratory muscle strength in different postures in a patient with dystonia responsive to levodopa. Materials and Methods: The sample was made up of a patient with dystonia responsive to levodopa, 18 years old, female. We evaluated respiratory muscle strength and peak expiratory flow (PEF) pre-and posttraining muscle. The TME was performed with linear resistor expiratory load for a month, three times a week with a load of 25% of maximal expiratory pressure (MEP) initial during 15 minutes. Results: We obtained an increase in the value of maximal respiratory pressures in post-treatment compared to the pre-intervention. Since in the sitting position, the patient had an increase of 50% in maximal inspiratory pressure (MIP) and 62.16% in MEP. Already in the supine position, the increase was 81.25% and 36.36% in MIP in MEP. All PEF values found in the pre-and post-training are below the predicted values to patient, though, has been observed elevation of 10 L / min after treatment compared to pretreatment values slightly elevated (+ 6, 06%) were found in a sitting position. Conclusion: We conclude that low loads muscle training is effective in increasing muscle strength in the inspiratory and expiratory positions studied, however, seem insufficient to change the PEF.