A TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA EM GRUPOS RURAIS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA ATRAVÉS DA EXTENSÃO RURAL UNIVERSITÁRIA
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A TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA EM GRUPOS RURAIS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA ATRAVÉS DA EXTENSÃO RURAL UNIVERSITÁRIA
Autor Correspondente: Décio Souza Cotrim | [email protected]
Palavras-chave: agroecologia, extensão rural, participativo, desenvolvimento rural
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O projeto Tecnologia Sociais e Economia Solidária-TECSOL possui dentro de suas ações um esforço voltado à comercialização, em circuitos curtos, de alimentos ecológicos produzidos por grupos de agricultores que se encontram em processo de transição agroecológica intitulado feira virtual. O objetivo desse artigo é analisar as virtudes e os limites do processo de extensão rural universitária desenvolvidos pelo TECSOL junto as famílias envolvidas na experiência. Metodologicamente foram realizadas entrevistas estruturadas para os consumidores que adquirem os alimentos na feira virtual e entrevistas semiestruturadas com as famílias de agricultores envolvidas. Como resultados se percebeu que como virtudesa experiência desenvolveu a concretude da realização de uma feira virtual por um longo período vencendo os problemas cotidianos de um processo desse tipo; os alunos envolvidos na extensão rural universitária desenvolveram características de profissionais participativos, agroecológicos e solidários; e, os agricultores apresentam elementos que atestam um real processo de transição agroecológica. Como limites do processo apontou-se a característica da insegurança dos alunos na ação de extensão rural universitária; e principalmente, a existência de muitas estratégias do ambiente hostil do mercado geral que produz dificuldades para consumidores e agricultores envolvido em sistemas de economia solidária.
Resumo Inglês:
The Social Technology and Solidarity Economy-TECSOL project has in its actions an effort aimed at the marketing, in short circuits, of organic food produced by groups of farmers who are in the process of agro-ecological transition called virtual fair. The objective of this article is to analyze the virtues and limits of the rural extension process developed by TECSOL among the families involved in the experience. Methodologically, structured interviews were conducted for consumers who buy food at the virtual fair and semi-structured interviews with the families of farmers involved. As results it was realized that as virtues the experience developed the concretion of the accomplishment of a virtual fair for a long period overcoming the daily problems of such a process; the students involved in rural university extension developed characteristics of participatory, agroecological and solidarity professionals; and farmers present elements that attest to a real process of agroecological transition. As limits of the process the characteristic of the insecurity of the students in the action of rural university extension was pointed out; and especially the existence of many strategies of the hostile environment of the general market that produces difficulties for consumers and farmers involved in systems of solidarity economy.
