Uma questão muito discutida atualmente no campo dos estudos de tradução é a natureza da diferença entre original e tradução. Um número expressivo de teóricos influentes tem questionado as tradicionais visões dos dois conceitos, relativizando as diferenças entre “autor” e “tradutor” e entre “original” e “tradução” quase a ponto de aboli-las2 . Naturalmente, há toda uma diversidade de posições com relação ao problema, e não uma visão monolítica; mas creio que seria possível pôr de lado divergências pontuais e esboçar o que denominarei de visão pós-estruturalista, à falta de nome melhor.