Tradição e rebeldia no romance da Donzela-Guerreira

Ponta de Lança

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ISSN: 1982-193X
Editor Chefe: Antônio Fernando de Araújo Sá
Início Publicação: 30/09/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Tradição e rebeldia no romance da Donzela-Guerreira

Ano: 2015 | Volume: 9 | Número: 16
Autores: Antonio Marcos Trindade
Autor Correspondente: Antonio Marcos Trindade | [email protected]

Palavras-chave: Romanceiro, Nordeste,  Dão Varão

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo busca apreender como se estabelecem as relações entre os gêneros em uma versão do romance da donzela-guerreira, presente no Romanceiro Sergipano. Dão Varão, nome que a romanceira dá à sua versão, foi coligida de Dona Maria dos Anjos, em Aracaju em 1974, por Jackson da Silva Lima. O artigo busca demonstrar como o travestismo, presente nessa versão, revela o processo de subalternização do gênero feminino. Assim, são discutidos o contexto diegético da personagem feminina e o contexto moderno da narradora-enunciadora do romance. Comparece na abordagem também o motivo do amor diabólico (mefistofélico), em que se vê enredado o personagem masculino, em sua relação com a donzela-guerreira. A abordagem recorre, entre outros, aos autores Georges Duby, Walnice N. Galvão e Gayatri C. Spivak.