Trânsitos e conexões sagradas, feministas e musicais de Abya Yala entre Brasil e México

Revista Brasileira de Estudos da Homocultura (REBEH)

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ISSN: 2595-3206
Editor Chefe: Bruna Andrade Irineu
Início Publicação: 01/01/2018
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Trânsitos e conexões sagradas, feministas e musicais de Abya Yala entre Brasil e México

Ano: 2019 | Volume: 3 | Número: 2
Autores: Laila Rosa
Autor Correspondente: Laila Rosa | [email protected]

Palavras-chave: Candomblé, Jurema, Feminismos sonoros, Brasil-México, Muxes, Feminismos de Abya Yala

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

São vários os caminhos das cosmologias sagradas dos orixás e entidades de jurema, dos seus rituais sagrados, das suas sonoridades, bem como, dos cantos medicina, os seres considerados divinos e as plantas de poder (jurema, ahyuasca e peyote), utilizadas em diversas tradições sagradas e xamânicas. Desde a perspectiva do conhecimento situado e corporificado pelas lentes das epistemologias feministas decoloniais de Abya Yala nasce o projeto “encuentro con si misma” como ação de artivismo musical feminista em trânsito entre Brasil e México. Deste ponto de partida bem amplo, seguimos também ao encontro das muxes, pessoas consideradas sagradas, que, na cultura zapoteca oaxaquenha, se definem “nem como homem, nem como mulher, simplesmente muxe” como referências mexicanas que, assim como as cosmologias e práticas inclusivas do candomblé e da jurema, despatriarcalizam as estruturas e os seus CIStemas (VERGUEIRO, 2016).



Resumo Inglês:

The sacred cosmologies of the orixás and entities of jurema, their sacred rituals, their sounds, as well as of the medicine chants, the beings considered divine and the power plants (jurema, ahyuasca and peyote) are used in several ways. sacred and shamanic traditions. From the perspective of situated and embodied knowledge through the lens of Abya Yala's decolonial feminist epistemologies, the project “encuentro con si misma” was born as a feminist musical artivism action in transit between Brazil and Mexico. From this very broad starting point, we also follow the encounter of muxes, people considered sacred, who, in the Oaxacan Zapotec culture, define themselves “neither as a man nor as a woman, simply muxe” as Mexican references that, as well as cosmologies and practices inclusive of candomblé and jurema, depatriarcalizar structures and their CIStemas (VERGUEIRO, 2016).



Resumo Espanhol:

Las cosmologías sagradas de los orixás y las entidades de jurema, sus rituales sagrados, sus sonidos, así como los cantos de medicina, los seres considerados divinos y las plantas de energía (jurema, ahyuasca y peyote) se usan de varias maneras. tradiciones sagradas y chamánicas. Desde la perspectiva del conocimiento situado y encarnado a través de la lente de las epistemologías feministas decoloniales de Abya Yala, el proyecto "encuentro con si misma" nació como una acción feminista de artivismo musical en tránsito entre Brasil y México. Desde este punto de partida muy amplio, también seguimos el encuentro de muxes, personas consideradas sagradas, quienes, en la cultura zapoteca de Oaxaca, se definen a sí mismos "ni como hombre ni como mujer, simplemente muxe" como referencias mexicanas que, así como cosmologías y prácticas inclusivo de candomblé y jurema, depatriarcalizar estructuras y sus CIStemas (VERGUEIRO, 2016).