TOPONÍMIA DAS TERRAS INDÍGENAS APURINÃ (ARUÁK)

ContraCorrente

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ISSN: 2525-4529
Editor Chefe: Neiva Maria Machado Soares
Início Publicação: 22/05/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

TOPONÍMIA DAS TERRAS INDÍGENAS APURINÃ (ARUÁK)

Ano: 2019 | Volume: Especial | Número: 10
Autores: Tânia Hachem Chaves de Oliveira (Universidade Federal do Pará) Sidney da Silva Facundes (Universidade Federal do Pará)
Autor Correspondente: OLIVEIRA, Tânia Hachem Chaves de; FACUNDES, Sidney da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Toponímia; Nome de terras indígenas; Apurinã

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Apresentamos uma análise da toponímia das Terras Indígenas Apurinã situadas, principalmente, ao longo de afluentes do Rio Purus, no sudeste do estado do Amazonas. Os dados analisados compõem um extenso banco de dados linguístico construído por pesquisadores da Universidade Federal do Pará, sobre a língua e o povo Apurinã, organizado no programa computacional FieldWorks Language Explorer (FLEx), e na plataforma de geoprocessamento ArcGIS. Os métodos empregados consistem em estudos bibliográficos dos conteúdos toponímicos, especialmente, no modelo teórico de Dick (1990), entre outros autores que seguem suas orientações e na investigação dos designativos geográficos supramencionados. Entre os principais resultados da pesquisa, constatamos, em relação aos aspectos taxeonômicos, que a taxe mais recorrente é a dos zootopônimos e dos fitotopônimos, que são aqueles relativos aos nomes de índole animal e vegetal, respectivamente. Esses resultados, argumentamos, são coerentes com o contexto geográfico e cultural dos Apurinã e, também, podem ser compreendidos como aspectos simbólicos da resistência histórica de um povo cujas língua, cultura e história vêm sendo apagadas tanto das sociedades local, regional e nacional, quanto do conhecimento dos indivíduos Apurinã mais jovens. No que concerne às classificações morfológicas, a maioria dos topônimos possui estrutura simples, já que totalizam 60%, dos dados analisados.