Timed artificial insemination in Serrana nanny-goats: the effects of vaginal specula and artificial insemination technicians

Ano: 2023 | Volume: 15 | Número: Não se aplica

Autores: H. M. P. Quintas, D. M. Silva, P. J. P. Afonso, A. de C. N. Álvaro, O. J. P. Mateus, e R. C. Valentim,

Palavras-chave: goat farming. reproduction. fertility rates.

Resumo Português:

O sucesso da inseminação artificial (IA) é dependente dos equipamentos utilizados, principalmente considerando‑se a facilitação do trabalho do inseminador e do posicionamento do pistolete no trato genital de cabras. Este trabalho foi realizado com o objetivo de estudar os efeitos do espéculo vaginal e do inseminador sobre a taxa de fertilidade em cabras da raça autóctone portuguesa Serrana, ecótipo transmontano, inseminadas artificialmente a tempo fixo. Para o efeito, foram utilizadas 58 cabras adultas com idades compreendidas entre três e nove anos. Procedeu‑se ao controle reprodutivo das cabras com recurso a um tratamento progestagênico (FGA) curto (7 dias) + gonadotrofina coriônica equina (eCG). A IA cervical foi feita a tempo fixo (43 horas pós‑término do tratamento hormonal), com sêmen refrigerado. As cabras foram inseminadas por dois inseminadores (A vs. B), alternando os dois espéculos vaginais (Minitub vs. “Reyes”). O diagnóstico de gestação foi feito por ecografia, 41 dias pós‑IA. Cerca de 98% das cabras responderam ao tratamento FGA + eCG aplicado. Quarenta e um dias pós‑IA, 82,8% das cabras estavam gestantes. Nem o espéculo vaginal (Minitub: 81,2% vs. “Reyes”: 84,6%), nem o inseminador (A: 82,8% vs. B: 82,8%) afetaram a taxa de fertilidade. Desta forma, conclui‑se que não houve efeito dos modelos de espéculo vaginal utilizados nesta pesquisa, tampouco dos inseminadores, sobre a taxa de gestação em cabras da raça Serrana.

Resumo Inglês:

The success of artificial insemination (AI) depends on the equipment used, especially regarding the facilitation of artificial insemination technicians’ work and the positioning of insemination guns in the genital tract of animals. This study aimed to evaluate how vaginal specula and artificial insemination technicians affected the fertility rates of timed artificially inseminated Serrana Transmontano goats (which are indigenous to Portugal). For this, 58 adult nanny-goats aged between three and nine years were used. They were reproductively controlled by a short progestogen treatment (FGA) (seven days) with equine chorionic gonadotropin (eCG). Timed cervical AI (43 hours after the end of the hormonal treatment) was performed with chilled semen. Nanny-goats were inseminated by two artificial insemination technicians (A vs. B) alternating two vaginal specula (Minitub vs. “Reyes”). Pregnancy was diagnosed by ultrasound 41 days later. About 98% of nanny-goats responded to our treatment with FGA and eCG. In total, 82.8% of nanny-goats were pregnant 41 days after AI. Neither vaginal specula (Minitub: 81.2% vs. “Reyes”: 84.6%) nor artificial insemination technicians (A: 82.8% vs. B: 82.8%) affected fertility rates. Thus, we conclude that neither the vaginal specula used in this research nor the artificial insemination technicians affected Serrana goat pregnancy rates.