Objetivo: Avaliar a contaminação microbiológica por S.aureus e P. aeruginosa de colchões hospitalares antes e depois da desinfecção, bem como verificar susceptibilidade aos antimicrobianos das cepas isoladas. Métodos: As coletas nos hospitais foram realizadas com swabs umedecidos em solução fisiológica, os quais foram friccionados sob 134 colchões. As amostras foram semeadas em Ágar Sangue, Sal manitol, Cetrimide e Padrão para Contagem. No antibiograma foi usado o método de disco-difusão de acordo com as normas do CLSI. Resultados: Os resultados demonstraram que não houve contaminação dos colchões por S. aureus e P. aeruginosa, porém, em 128 colchões foi encontrada a Staphylococcus coagulase negativa e em seis foram encontradas cepas de Enterobacter sp. O perfil de susceptibilidade demonstrou que 83,60% das cepas de Staphylococcus coagulase negativa foram resistentes à oxacilina e 93,44% resistentes para penicilina G, enquanto que, para Enterobacter sp., 100% das cepas foram resistentes para ampicilina e ao imipenem respectivamente. Conclusão: Esses resultados permitem concluir que os colchões de hospitais podem conter microrganismos resistentes a antimicrobianos que, consequentemente, podem constituir um problema hospitalar.
Objective: Evaluate the microbiological contamination of S. aureus and P. aeruginosa of hospital mattresses before and after disinfection. The susceptibility of isolated strains was also verified. Methods: Hospital collections were made with swabs moistened with physiological solution, which were rubbed under 134 mattresses. Samples were seeded in Blood Agar, Mannitol Salt, Cetrimide and Plate Count Agar. In the antibiogram the disc-diffusion method was used according to CLSI standards. Results: The results showed that there was no contamination of the mattresses by S. aureus and P. aeruginosa, but in 128 mattresses Staphylococcus negative coagulase and six strains of Enterobacter sp. The susceptibility profile showed that 83.60% of strains of Staphylococcus negative coagulase were resistant to oxacillin and 93.44% resistant to penicillin G, whereas for Enterobacter sp. 100% of the strains were resistant to ampicillin and imipenem respectively. Conclusion: These results allow us to conclude that hospital mattresses may contain antimicrobial resistant microorganisms, which may be a hospital problem.