SOBRE O GLOBAL E O LOCAL NAS PRÁTICAS DE LAZER: UM ESTUDO SOBRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS NA ESPANHA E NA AMÉRICA LATINA

Ano: 2014 | Volume: 1 | Número: 2

Autores: Manuel Cuenca Cabeza, Cristina Ortega Nuere, Joseba Doistua

Palavras-chave: Lazer. Lazer experiencial. Jovens universitários. Espanha-América Latina.

Resumo Português:

O desenvolvimento do lazer experiencial gera a necessidade de especificar novas teorias sobre como entender o lazer a partir de resultados empíricos atualizados. Neste caso, o objetivo é esclarecer quais aspectos associados às experiências de lazer poderiam ser considerados comuns globalmente e, portanto, generalizáveis e quais correspondem às circunstâncias específicas do ambiente. A amostra estudada é composta de 476 sujeitos que, de acordo com a relação dos centros, 176 são homens e 297 mulheres, com uma margem de erro para a amostra total de + /-4.5 e um nível de confiança de 95%, sob a suposição de indeterminação máxima (p=q=50%). A essa amostra foi aplicado um questionário estruturado, realizado pelo Instituto de Estudos do Lazer da Universidade de Deusto, Bilbao (Espanha), que foi aplicado aos próprios estudantes pesquisados, estando presente uma pessoa que respondia a qualquer dúvida ou problema que pudesse se apresentar.  Os resultados fornecem dados interessantes relacionados à compreensão do lazer experiencial e seu impacto. Pode-se afirmar que, entre os universitários estudados, é um sentimento compartilhado global: concepção positiva do lazer, a vivência multidimensional das experiências, o interesse pelas atividades lúdicas, criativas e ambiental-ecológicas ou a percepção do benefício emocional, que são relatados pelas experiências de lazer. Enquanto estão condicionadas pelo contexto diferenciado: o grau de satisfação, as barreiras percebidas, a vivência da dimensão solidária do lazer ou lazer festivo. O lazer experiencial de maior incidência entre os jovens estudados está associado às viagens.

Resumo Inglês:

The development of experiential leisure raises the need to define new theories on how to understand leisure from empirical results to date. In this case, the aim is to determine which aspects related to leisure experiences can be considered common globally and, hence, generalised and which correspond to specific contextual circumstances. The target sample consisted of 476 subjects, out of who, following the ratio of the centres, 176 were men and 297 women. The error margin for the total sample was +/- 4.5 and the confidence level was 95%, under the assumption of maximum uncertainty (p=q=50%). A structured questionnaire was applied to this sample, conducted by the Institute of Leisure Studies at the University of Deusto, Bilbao (Spain). It was self-completed by the surveyed students, and there was one person to answer any queries or problems that might arise. The results provide interesting data related to the understanding of experiential leisure time and its impact. It can be said that the university students surveyed shared an overall feeling: a positive conception of leisure, a multidimensional approach to experiences, an interest in recreational, creative, environmental/ecological activities, or a perceived emotional benefit obtained from leisure experiences. On the other hand, the following were conditioned by different contexts: the level of satisfaction, the perceived barriers, the experience of the solidarity dimension of leisure, or festive leisure time. The most popular experiential leisure form among the young people surveyed was associated with travel.

Resumo Espanhol:

El desarrollo del ocio experiencial plantea la necesidad de precisar nuevas teorías sobre el modo de entender el ocio a partir de resultados empíricos actualizados. En este caso el objetivo es clarificar qué aspectos asociados a las experiencias de ocio pudieran considerarse comunes a nivel global y, por tanto, generalizables y cuales corresponderían a las circunstancias específicas del entorno. La muestra estudiada está compuesta de 476 sujetos de los que, siguiendo la ratio de los centros, 176 son hombres y 297 mujeres, con un margen de error para el total de la muestra de +/- 4,5 y un nivel de confianza del 95%, bajo el supuesto de máxima indeterminación (p=q=50%). A esta muestra se le aplicó un cuestionario estructurado, realizado por el Instituto de Estudios de Ocio de la Universidad de Deusto, Bilbao (España) que se autocumplimentó por parte de los estudiantes encuestados, estando presente una persona que atendía cualquier duda o problema que pudiera plantearse. Los resultados aportan datos de interés relacionados con la comprensión del ocio experiencial y su incidencia. Se puede afirmar que, entre los universitarios estudiados, es un sentir compartido global: la concepción positiva del ocio, la vivencia multidimensional de las experiencias, el interés por las actividades lúdicas, creativas y ambiental-ecológicas o la percepción del beneficio emocional que reportan las experiencias de ocio. Mientras que resultan condicionadas por el contexto diferenciado: el grado de satisfacción, las barreras percibidas, la vivencia de la dimensión solidaria del ocio o el ocio festivo. El ocio experiencial de mayor incidencia entre los jóvenes estudiados se asocia a los viajes.