A soberania alimentar que desperta e aprofunda os saberes em direitos por terra, por comida de verdade e por igualdade de gênero

Em Extensão

Endereço:
Avenida João Naves de Ávila, 2121 - Reitoria - 1º andar - Santa Mônica
Uberlândia / MG
38408-144
Site: http://www.seer.ufu.br/index.php/revextensao/index
Telefone: (34) 3239-4870
ISSN: 1982-7687
Editor Chefe: Regina Nascimento Silva
Início Publicação: 02/12/1998
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A soberania alimentar que desperta e aprofunda os saberes em direitos por terra, por comida de verdade e por igualdade de gênero

Ano: 2020 | Volume: Especial | Número: Não se aplica
Autores: Érika Maria Marcondes Tassi, Islandia Bezerra
Autor Correspondente: Érika Maria Marcondes Tassi | [email protected]

Palavras-chave: Soberania, Segurança alimentar e nutricional, PANC, Agroecologia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Soberania Alimentar é compreendida como sendo o direito dos povos de definir suas próprias políticas voltadas aos sistemas alimentares (produção, distribuição, comercialização, acesso, consumo e aproveitamento biológico), bem como protegê-lo e regulamentá-lo sob a ótica da sustentabilidade. Nesse sentido, a produção de alimentos agroecológicos em sinergia com a natureza possibilita o resgate de práticas sobre o que produzir e o que comer. O cenário que se desenhou foi o resgate de práticas de produção-consumo das Plantas Aimentícias Não Convencionais (PANC) como ponto central de problematização. Neste relato de experiência, refletimos sobre soberania alimentar a partir de distintas dimensões. Assim, temas como a participação das mulheres no cotidiano alimentar, as PANC como impulsionadoras da sociobiodiversidade e o resgate da alimentação tradicional e saudável inspiraram o debate. Para tanto, foi realizado um breve levantamento teórico sobre os temas e, na sequência, foi realizada uma Roda de Conversa. Evidenciou-se, portanto, que os temas abordados despertaram um grande interesse por parte do público participante, sobretudo pela possibilidade de concretizar a soberania alimentar no cotidiano das suas famílias, reconhecendo, ao mesmo tempo, a necessidade de transformar as relações sociais, em relação às mulheres, por exemplo, e também com a natureza, fomentando, assim, a agroecologia.



Resumo Inglês:

Food Sovereignty is understood as the right of peoples to define their policies related to food systems (production, distribution, marketing, access, consumption, and biological exploitation), as well as to protect and regulate it from the perspective of sustainability. In this sense, the production of agroecological foods in synergy with nature enables the rescue of practices on what to produce and what to eat. The scenario that was designed was the rescue of production-consumption practices of Unconventional Food Plants (UFP) as a central point of problematization. In this experience report, we reflect on food sovereignty in different dimensions. Thus, topics such as women's participation in daily food, UFP as drivers of socio-biodiversity and the rescue of traditional and healthy food inspired the debate. To this end, a brief theoretical survey on the themes was carried out and a conversation circle was held. It was evident, therefore, that the topics addressed aroused great interest from the participants, especially for the possibility of achieving food sovereignty in the daily lives of their families and at the same time recognizing the need to transform social relations - for example in relation to women - and also with nature, thus promoting agroecology.



Resumo Espanhol:

La soberanía alimentaria se entiende como el derecho de los pueblos a definir sus propias políticas dirigidas a los sistemas alimentarios (producción, distribución, comercialización, acceso, consumo y uso biológico), así como a protegerlo y regularlo desde la perspectiva de sostenibilidad. En este sentido, la producción de alimentos agroecológicos en sinergia con la naturaleza permite rescatar prácticas sobre qué producir y qué comer. El escenario que se diseñó fue el rescate de las prácticas de producción y consumo de las Plantas Alimentarias No Convencionales (PANC) como punto central de la problematización. En este informe se refleja la experiencia de la soberanía alimentaria en diferentes dimensiones. En este sentido, temas como la participación de las mujeres en la alimentación diaria, las PANC como impulsores de la socio-biodiversidad y el rescate de la alimentación tradicional y saludable inspiraron la discusión. Con este fin, se realizó una breve encuesta teórica sobre los temas y se realizó una rueda de conversación. Los temas abordados despertaron un gran interés por parte del público que participó, sobre todo debido a la posibilidad de lograr la soberanía alimentaria en la vida cotidiana de sus familias y al mismo tiempo reconocer la necesidad de transformar las relaciones sociales, por ejemplo, en relación con las mujeres, y también con la naturaleza, promoviendo de esta forma la agroecología.