Sinocentese para tratamento de sinusite primária bilateral crônica em equino

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ISSN: 19828373
Editor Chefe: Fabrício Nascimento Gaudêncio
Início Publicação: 02/01/2008
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação física, Área de Estudo: Enfermagem, Área de Estudo: Medicina, Área de Estudo: Odontologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

Sinocentese para tratamento de sinusite primária bilateral crônica em equino

Ano: 2022 | Volume: 15 | Número: 2
Autores: Gustavo Simões Lima, karoline Antunes de Albuquerque, Carolina Akiko Sato Cabral de Araújo, Sandra Regina Fonseca de Araújo Valença, Huber Rizzo
Autor Correspondente: Gustavo Simões Lima | [email protected]

Palavras-chave: cavalo, seios frontais,seios maxilares, seios paranasais, trato respiratório superior

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Introdução: Sinusites podem ser classificadas em primárias e secundárias, e seu diagnóstico é fundamentado na associação entre anamnese detalhada, exame físico minucioso, recursos imaginológicos e exames laboratoriais. As sinusites primárias podem apresentar resolução espontânea, responder a tratamentos com antimicrobianos, em casos mais leves, ou tornar-se crônicas sendo necessário a abordagem cirúrgica aos seios paranasais para lavagens. Relato de caso: No presente artigo relata-se um caso de sinusite primária bilateral crônica diagnosticada e tratada através da trepanação sinusal com acesso aos seios frontal e maxilar, para realização das lavagens com solução de NaCL 0,9% e antissépticos associado ao tratamento sistêmico com ceftiofur 8g (2,2 mg/kg/IM/BID por 14 dias), meloxicam 2g (0,6mg/kg/IV/SID por 7 dias) e cloridrato de clembuterol 2,3 mg associado a N-acetilcisteína 20g (10 ml/VO/BID por 14 dias). Após três dias de tratamento o animal apresentou melhora clínica significativa com redução do ruído respiratório, do conteúdo nos seios paranasais e retorno do apetite. Após doze dias, o animal apresentou remissão total dos sinais clínicos e no 15º dia recebeu alta médica. Discussão: No acesso aos seios maxilares optou-se por um orifício de menor diâmetro, objetivando a mínima exposição das raízes dentárias remanescentes em equinos dessa faixa etária. Conclusão: Concluímos que o tratamento clínico-cirúrgico relatado, bem como a técnica de acesso minimamente invasiva nos seios maxilares mostraram-se efetivos no presente caso, mesmo sem a identificação do agente etiológico da sinusite primária.