Simulação do efeito da variação da temperatura ambiente na germinação de variedades de milho
Journal of Environmental Analysis and Progress
Simulação do efeito da variação da temperatura ambiente na germinação de variedades de milho
Autor Correspondente: D. S. Reis | [email protected]
Palavras-chave: Emergência; Plântula; Variável; Produção
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Resumo Português:
Aumentos na temperatura ambiente podem influenciar de forma significativa o processo de germinação de diversas espécies vegetais. Podem interferir diretamente em atividades fisiológicas, bioquímicas entre outras, alterando desta forma a máxima capacidade das sementes em ativar a emergência das plântulas, bem como a formação morfológica das plantas. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi simular em câmaras de crescimento o efeito de diferentes temperaturas na germinação de três cultivares de milho: BRS Assum preto, BRS011 e BRS033 Asa Branca. O experimento foi implantado a partir da utilização dos tratamentos formados por três temperaturas controladas: 20º, 30º e 40ºC. As variáveis analisadas foram percentuais de germinação; índice de velocidade de germinação; tempo médio de germinação; frequência de germinação; altura das plântulas; diâmetro do caule; número de folhas; clorofila A, B e total; massa fresca e seca do caule, folha e raiz. Para a estatística foi aplicado o teste de Tukey a 5%, nas variáveis quando significativas. A faixa de temperatura de 30ºC é a ideal para a germinação e desenvolvimento inicial de mudas de milho. As variedades estudadas não apresentam diferenças significativas para a produção de massa seca, exceto a das raízes, bem como para as variáveis biométricas estudadas. Não há diferenças entre as variedades na produção de clorofilas. A temperatura de 30ºC foi a que apresentou o maior índice de clorofila A e total; massa seca do caule e das folhas, assim como das variáveis biométricas.