SENTIDOS DE JOVENS VIVENDO COM HIV FRENTE AOS ESTIGMAS, PRECONCEITOS E VULNERABILIDADES EM AMBIENTE EDUCACIONAL

Revista Prática Docente

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ISSN: 25262149
Editor Chefe: Thiago Beirigo Lopes
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

SENTIDOS DE JOVENS VIVENDO COM HIV FRENTE AOS ESTIGMAS, PRECONCEITOS E VULNERABILIDADES EM AMBIENTE EDUCACIONAL

Ano: 2018 | Volume: 3 | Número: 1
Autores: Degmar Francisco dos Anjos, Jessika Karoliny Ostelony da Silva, José Henrique Monteiro da Fonseca
Autor Correspondente: Degmar Francisco dos Anjos | [email protected]

Palavras-chave: Escola, HIV/Aids, Preconceito, Ambiente educacional

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

No presente artigo se objetiva analisar as vivências, no ambiente educacional, de jovens com diagnóstico positivo para HIV, debatendo a presença dos estigmas e preconceitos diante do HIV/Aids, apontando seus traços históricos presentes no ambiente educacional. Perante tal fenômeno realizou-se estudo com 12 jovens na faixa etária entre 15 a 24 anos no município de Cuiabá - MT. A pesquisa, de cunho qualitativo, investigou os sentidos desses jovens vivendo com HIV no ambiente educacional. Com especial atenção ao processo ensino-aprendizagem e às relações de poder – estigmas e preconceitos – diante de seus pares. Trabalhou-se enquanto olhar teórico-metodológico com o Construcionismo Social por meio da análise de repertórios linguísticos investigando a produção de sentidos enunciados por práticas discursivas. Observaram-se nos resultados, relatos de sujeitos que foram vítimas de estigmas, preconceitos e/ou - como aparece unânime em meio às vozes - que provavelmente seriam vítimas de preconceitos e isolamento caso alguém soubesse de sua condição soropositiva, relatando o medo de se expor para colegas e professores. Aparecem consonâncias, também, nas constatações acerca do silenciamento escolar diante de temáticas como HIV/AIDS/Preconceitos, haja vista que nas poucas vezes que houve algum trabalho relacionado a essa questão, limitaram-se epidemiologicamente às aulas de biologia. Tais ambientes mostram-se vulneráveis, carentes de respaldo - enquanto formação docente - para lidar com essas realidades de nossa contemporaneidade, bem como para abarcar assuntos tão importantes para atenuação das vulnerabilidades sexuais de nossa juventude.