Santo Agostinho e Paul Ricoeur: um diálogo sobre o conceito de tempo

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ISSN: 2763-986X
Editor Chefe: Dr. Renato Moreira de Abrantes
Início Publicação: 08/07/2021
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Santo Agostinho e Paul Ricoeur: um diálogo sobre o conceito de tempo

Ano: 2022 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: I. Antonio
Autor Correspondente: I. Antonio | [email protected]

Palavras-chave: Santo Agostinho, Paul Ricoeur, Tempo, Aporias, Concordância

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Nosso ponto de partida começa com o livro XI das Confissões, onde Santo Agostinho trata a respeito do tempo. Uma das dificuldades empreendidas por Agostinho diz respeito a precisar o conceito de tempo e, por conseguinte, equalizar as aporias emergentes dessa definição. Em relação às aporias, a primeira questiona se o tempo existe ou não, enquanto a segunda indaga se o tempo pode ser mensurado. Nesse sentido, Paul Ricoeur, na obra Tempo e Narrativa Tomo I, observou em seus estudos que a definição de tempo em Santo Agostinho possibilitaria sua elaboração da teoria da concordância para a discordância da narrativa (um estudo realizado pelo autor em relação à Poética de Aristóteles), claro, com certas modificações da colocação de tempo dada por Agostinho. Assim sendo, este artigo surge a partir da busca por compreender como o tempo pode ser entendido a partir do diálogo estabelecido entre Santo Agostinho e Paul Ricoeur.



Resumo Espanhol:

Nuestro punto de partida comienza con el libro XI de las Confesiones, donde  Agustín trata del tiempo. Una de las dificultades acometidas por Agustín se refiere a precisar el concepto de tiempo, por tanto, a igualar las aporías que surgen de esta definición. En cuanto a las aporías, la primera se refiere a si el tiempo existe o no; mientras que el segunda trata de si el tiempo se puede medir. En este sentido, Paul Ricoeur, en su obra Tiempo y narración Volumen I, observa en sus estudios que la definición del tiempo en San Agustín le permitiría elaborar la teoría del acuerdo para el desacuerdo de la narración (estudio realizado por el autor en relación con la Poética de Aristóteles), claro está, con ciertas modificaciones de la ubicación temporal dada por Agustín. Por tanto, este artículo surge de la búsqueda de comprender cómo se puede comprender el tiempo a partir del diálogo establecido entre San Agustín y Paul Ricoeur.