A Saga Entre o Dito e o Não Dito: Linguagem, música e obra, em perspectiva temporal

Revista da Tulha

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ISSN: 2447-7117
Editor Chefe: Marcos Câmara de Castro; Eliel Almeida Soares
Início Publicação: 02/01/2017
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A Saga Entre o Dito e o Não Dito: Linguagem, música e obra, em perspectiva temporal

Ano: 2019 | Volume: 5 | Número: 1
Autores: Andreia Aparecida Marin, Marcos Câmara de Castro
Autor Correspondente: Andreia Aparecida Marin | [email protected]

Palavras-chave: Linguagem, Representação, Obra de arte, Música, Animalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

“Saga” é um termo utilizado nos escritos heideggerianos a respeito da linguagem. Indica a ampliação dos domínios da linguagem para além da sua função comunicativa e de significação, abrindo espaço para o não dito, para o que escapa aos sentidos unívocos. O presente texto parte dessa ampliação, compreendida a partir da perspectiva temporal, própria do comportamento teórico e avança para a discussão de exclusões operadas pelas oposições binárias próprias da linguagem cotidiana e da lógica da representação. Nesse contexto, dá destaque para a legitimação da dimensão prática da música e da possibilidade de uma música não humana. O texto inclui diálogos entre os pensamentos de Small, Sexto Empírico, Derrida e Heidegger.



Resumo Inglês:

“Saga” is a term used in the Heideggerian writings on language. The  term  indicates  the  extension  of  the  language  to  beyond  its  communicative and meaningful function, opening space to the unsaid, what escapes the univocal senses. The present text starts from this extension,  understood  from  the  temporal  perspective  proper  of  the poetic behavior and advances to the discussion of exclusions operated by the binary oppositions resulted of representation. In the context, the legitimacy  of  the  practical  dimension  of  music  and  the  possibility  of  nonhuman music are highlighted. The text includes dialogues between the thoughts of Small, Sexto Empírico, Derrida and Heidegger.