Sífilis congênita no Paraná: uma análise de série histórica (2012-2021)

Ano: 2023 | Volume: 24 | Número: Não se aplica

Autores: P. Santos, E. C. Evers, B. F. Aguiar, L. Rozin

Palavras-chave: sífilis congênita, epidemiologia descritiva, notificação de doenças

Resumo Português:

Analisar o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Paraná entre os anos de 2012 a 2021. Estudo epidemiológico observacional descritivo, do tipo levantamento, a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação disponíveis no DataSUS. O número de casos da sífilis congênita teve aumento de 19,7 a cada 10 mil nascidos vivos em 2012 para 51,4 em 2020. Das 22 regionais, Paranaguá, Pato Branco e Metropolitana registraram maior prevalência. O diagnóstico prevaleceu em crianças com até 6 dias de idade, da raça branca e resultante na cura diante do tratamento. Das mães, prevaleceu aquelas com baixa escolaridade. A maior parte dos casos ocorreu entre gestantes que realizaram o pré-natal, porém com parceiros não tratados. Há necessidade de investimento na educação em saúde às gestantes e educação continuada aos profissionais de saúde para o diagnóstico, monitoramento e tratamento da sífilis em gestante e, especialmente, nos parceiros.

Resumo Inglês:

To analyze the epidemiological profile of congenital syphilis in Paraná from 2012 to 2021. Observational descriptive epidemiological study, survey type, based on data from the Information System of Notifiable Diseases available at DataSUS. The number of cases of congenital syphilis increased from 19.7 per 10,000 live births in 2012 to 51.4 in 2020. Of the 22 regional units, Paranaguá, Pato Branco, and Metropolitana reported the highest prevalence. The diagnosis prevailed in white children of up to 6 days old, resulting in cure after treatment. Of the mothers, those with low level of education prevailed. Most cases occurred among pregnant women who had prenatal care, but with untreated partners. There is a need for investment in health education for pregnant women and continued education for health professionals for the diagnosis, monitoring, and treatment of syphilis in pregnant women and especially in partners.

Resumo Espanhol:

Analizar el perfil epidemiológico de la sífilis congénita en Paraná entre los años 2012 y 2021. Estudio epidemiológico observacional, descriptivo, tipo encuesta, basado en datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Obligatoria disponible en DataSUS. El número de casos de sífilis congénita aumentó de 19,7 por 10.000 nacidos vivos en 2012 a 51,4 en 2020. De las 22 regiones, Paranaguá, Pato Branco y Metropolitana registraron la mayor prevalencia. El diagnóstico prevaleció en niños de hasta 6 días de vida, blanco y resultando en la cura después del tratamiento. Entre las madres, predominaron las de baja escolaridad. La mayoría de los casos ocurrió entre embarazadas que tuvieron control prenatal, pero con parejas no tratadas. Es necesario invertir en la educación sanitaria de las gestantes y en la formación continuada de los profesionales de salud para el diagnóstico, seguimiento y tratamiento de la sífilis en embarazadas y, especialmente, en las parejas.