RESOLUÇÃO DE FRATURA CORONORRADICULAR ANTERIOR EM PACIENTE NA FAIXA ETÁRIA DE TRANSIÇÃO

Ano: 2022 | Volume: 9 | Número: 1

Autores: Thayná Carolina Cruvinel Machado Graduado pelo curso de Odontologia - Universidade de Rio Verde/GO – Brasil – Email: [email protected] Silvio Pedro Da Silva Sakamoto Graduando do curso de Odontologia - Universidade de Rio Verde/GO – Brasil – Email: [email protected]. Diogo Henrique Vaz De Souza Graduado pelo curso de Odontologia - Universidade de Rio Verde/GO – Brasil – Email: [email protected] Andrea Sayuri Silveira Dias Terada Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - FMRP/USP; - Docente Adjunto II da Faculdade de Odontologia da Universidade de Rio Verde/GO - FORV/UniRV – Brasil – E-mail: [email protected] Marcelo Bighetti Toniollo Mestre e Doutor em Reabilitação Oral pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - FORP/USP; - Docente Adjunto II da Faculdade de Odontologia da Universidade de Rio Verde/GO - FORV/UniRV – Brasil – E-mail: [email protected] Lorena Souza Santos Mariano Mestre em Endodontia pela Faculdade de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP; Docente da Faculdade de Odontologia da Universidade de Rio Verde/GO - FORV/UniRV – Brasil – E-mail: [email protected]

Palavras-chave: Reabilitação bucal; Prótese dentária; Restauração dentária temporária; Retenção em prótese dentária; Grupos etários.

Resumo Português:

Casos de fratura coronorradicular são caracterizados como urgências muito frequentes nos consultórios odontológicos. As fraturas acontecem com facilidade no cotidiano de crianças e adolescentes, que se encontram em faixa etária de transição, sendo alvos de acidentes escolares, prática de esportes, acidentes automobilísticos. As fraturas coronorradiculares podem ser classificadas em complexas e não complexas: as complexas exigem tratamento endodôntico e as não complexas, apenas tratamento restaurador. Na atualidade, existem vários tipos de tratamentos relacionados às fraturas coronorradiculares, sendo esses dependentes do tempo que a fratura ocorreu, tipo de fratura, estado em que o elemento foi armazenado até a chegada ao profissional, dentre outros fatores envolvidos. No presente relato de caso clínico, foi classificada como uma fratura complexa, exigindo, tratamento endodôntico e posterior realização da reabilitação com a confecção de pino intracanal do tipo núcleo metálico fundido, além da instalação de coroa provisória devido à idade do paciente. Diante dos estudos observados na revisão de literatura presente e resultados obtidos pela realização do caso em questão, pode-se concluir que a condução de fraturas coronorradiculares em pacientes jovens, em que a arcada dentária ainda se encontra em desenvolvimento, é de extrema complexidade com grandes particularidades. Além disso, a idade propicia dificuldades sociais e de convivência em casos de perda abrupta e mais invasiva de elementos dentários estéticos, além de gerar comprometimento funcional, o que ressalta a importância em se tentar utilizar procedimentos mais conservadores e conceitualmente conhecidos, mesmo que sejam de forma provisória a se manter ou garantir tratamentos futuros de forma permanente.

Resumo Inglês:

Cases of coronorradicular fracture are characterized as very frequent emergencies in dental offices. As coronorradicular fractures occur easily without children and adolescents, who are in band and transition, being therefore the target of school accidents, sports practice, automobile accidents. As the coronorradicular fractures can be classified as complex and not complex; how complex they require endodontic treatment, and how not only complex restorative treatment. At present, there are several types of treatments related to coronorradicular fractures, being these time dependent that the family fracture, type of fracture, state in which the element is stored up to now, among other factors involved. No present clinical case report to classified as a complex fracture, requiring endodontic treatment and subsequent rehabilitation with an intra-canal casting of the molten metal core type, in addition to the installation of a provisional crown due to age of the patient. Considering the studies observed in the review of the present literature and the results obtained by the accomplishment of the case in question, it can be concluded that the conduction of coronorradicular fractures in young patients, in which the dental arch is still in development, is extremely complexity with great particularities. In addition, age provides social difficulties and coexistence in cases of abrupt and more invasive loss of aesthetic dental elements, in addition to generating functional impairment, which highlights the importance of trying for more conservative and conceptually known, even if they are of form to maintain or guarantee future treatments on a permanent basis.