Resiliência social na Floresta Atlântica do Rio Grande do Sul: o uso dos sistemas ecológicos na produção de banana

Colóquio

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ISSN: 1678-9059
Editor Chefe: Jorge L. Amaral de Moraes e Soraya Tanure
Início Publicação: 31/12/2001
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Resiliência social na Floresta Atlântica do Rio Grande do Sul: o uso dos sistemas ecológicos na produção de banana

Ano: 2015 | Volume: 12 | Número: 1
Autores: D. G. Wives, C. B. C. Silva, J. A. D. Machado
Autor Correspondente: D. G. Wives | [email protected]

Palavras-chave: Resiliência Social, Sistemas Agroflorestais, Mata Atlântica, Rio Grande do Sul

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A utilização dos recursos da Floresta Atlântica, Patrimônio Nacional, tem sido restringida pela legislação
ambiental, por meio do Código Florestal Brasileiro (Lei nº 1.428/2006), do Código Florestal
Estadual (Lei nº 9.519/1992) e do Código Estadual do Meio Ambiente (11.520/2000). Diante
disso, o objetivo deste estudo é avaliar a capacidade de resiliência social ecológica dos moradores
da microrregião do Litoral Norte, no Rio Grande do Sul, que obtinham seu sustento da agricultura,
com sistemas produtivos baseados na queimada, e viram esse sistema comprometido, restando-lhes
poucas alternativas, entre elas, o abandono das áreas. O estudo analisa, através de 53
entrevistas, os recursos e relações locais utilizados pelos habitantes, além de alguns indicadores
socioeconômicos, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a Superfície Agrícola Útil
(SAU) e o Produto Bruto (PB) para verificar as transformações locais. O artigo demonstra que recursos
e relações locais foram fundamentais para ajudar as comunidades a lidar com os impactos
da nova Legislação Ambiental imposta nos seus espaços de vida e produção. Também como os
sistemas (SAF) permitem a produção agrícola com a conservação e o uso sustentável das florestas,
configurando-se isso nas respostas de quase 500 bananicultores, ao permitir o uso da terra e a
melhora na renda dos produtores.