Este artigo examina como as representações sociais moldam a compreensão e o tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na sociedade contemporânea. A partir de revisão bibliográfica sistemática e análise de discursos midiáticos, familiares e escolares, investigamos de que modo crenças coletivas podem tanto favorecer quanto dificultar processos de inclusão. O percurso metodológico combinou revisão narrativa de trabalhos acadêmicos e análise de diferentes abordagens em relação ao TEA.Os resultados apontam para a persistência de estereótipos que vinculam o TEA exclusivamente a déficits, reforçando práticas segregadoras; contudo, emergem narrativas que valorizam a neurodiversidade e impulsionam políticas de apoio. Concluímos que a desconstrução de imagens estigmatizantes requer intervenções educativas dirigidas a múltiplos públicos e produção contínua de conhecimento científico acessível. A discussão sugere caminhos para a construção de representações mais inclusivas, capazes de influenciar positivamente políticas públicas e práticas pedagógicas.