A Relação Solo e Clima no Monitoramento Ambiental da Unidade de Conservação de Proteção Integral Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (Capela-SE)

Revista Brasileira de Geografia Física

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Início Publicação: 30/04/2008
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

A Relação Solo e Clima no Monitoramento Ambiental da Unidade de Conservação de Proteção Integral Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (Capela-SE)

Ano: 2012 | Volume: 5 | Número: 4
Autores: H. T. R. de Souza, D. V. Gois, J. A. de O. Malta, V. S. Reis, R. M. e Souza
Autor Correspondente: H. T. R. de Souza | [email protected]

Palavras-chave: Indicad ores abióticos, monitoramento ambiental, Mata Atlântica.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Os indicadores abióticos consistem importantes indicadores das condições ambientais, sobretudo no estabelecimento das relações biofísicas em áreas de remanescentes florestais sob proteção legal. A presente pesquisa realizou o monitoramento ambiental da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (Capela-SE), segundo maior remanescente de Mata Atlântica do Estado, através da relação entre os fatores climáticos e edáficos locais. A partir dos indicadores ambientais abióticos: temperatura do ambiente, umidade relativa do ar, pressão atmosférica, velocidade do vento, minerais no solo, matéria orgânica e pH verificou-se o nível de conservação ambiental do remanescente, bem como as relações ecológicas com o ambiente. Foram coletadas amostras de solo em quarenta pontos, em dois transectos distintos, para determinar a fertilidade do solo. Dados climatológicos foram obtidos em intervalo de 15 minutos, pela manhã, no ano de 2010, obtendo-se a média mensal e caracterizando a climatologia acumulada no ano. Em relação às temperaturas, verificou-se uma diminuição gradual entre os meses de janeiro a julho, em função do período chuvoso, elevando-se nos meses posteriores, e inversamente proporcional à umidade. A velocidade do vento é baixa em consequência da copagem e a pressão atmosférica mantem-se praticamente constante, com um acréscimo entre os meses de maio a agosto. O solo da unidade comporta-se de maneira distinta devido aos diferentes estágios vegetacionais havendo uma menor fertilidade no solo de áreas degradadas da Unidade. Portanto, a relação entre solo e clima é de fundamental importância para a conservação e monitoramento ambiental em remanescentes florestais.