Reformas institucionais e financiamento de longo prazo na economia brasileira: o debate sobre o PAEG

Revista de Estudos Sociais

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ISSN: 2358-7024
Editor Chefe: Roney Fraga Souza
Início Publicação: 31/03/1999
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Agrárias, Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Ciências Contábeis, Área de Estudo: Demografia, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Tecnologia, Área de Estudo: Turismo, Área de Estudo: Engenharia biomédica, Área de Estudo: Engenharia elétrica, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Reformas institucionais e financiamento de longo prazo na economia brasileira: o debate sobre o PAEG

Ano: 2017 | Volume: 19 | Número: 39
Autores: Vinícius Eduardo Ferrari
Autor Correspondente: Vinícius Eduardo Ferrari | [email protected]

Palavras-chave: Banco de investimentos, Regime Militar, Reformas Financeiras.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo visa reconstituir o debate entre economistas acerca da incapacidade do PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo) em conformar uma base sólida de financiamento de longo prazo privada e nacional para a economia brasileira após o Golpe Militar de 1964. A ideia, portanto, é contrastar duas interpretações divergentes a respeito do fracasso do projeto dos bancos de investimento que visava prover novas fontes de financiamento para os investimento produtivos das empresas brasileiras.Conclui-se que, para os gestores do PAEG, a continuidade da inflação, o estatismo do mercado financeiro e a escassez de poupança impossibilitaram a expansão dos fundos privados de longo prazo. Por sua vez, os críticos do PAEG ressaltam que poupança não constitui pré-condição para a expansão do crédito. Assim, o fracasso da tentativa de dinamização dos empréstimos de longo prazo decorre de alguns traços estruturais do desenvolvimento capitalista brasileiro (tais como a baixa propensão das empresas privadas nacionais e estrangeiras ao uso de recursos de terceiros para financiar o investimento) e da opção política do Governo Castello Branco pela aliança com o capital financeiro internacional.