RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE ÁREAS DE TERRA ÚMIDA ATRAVÉS DA RECOMPOSIÇÃO VEGETAL NATIVA

Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde

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ISSN: 2238-5266
Editor Chefe: Sérgio Ricardo Magalhães
Início Publicação: 31/10/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

RECUPERAÇÃO E PRESERVAÇÃO DE ÁREAS DE TERRA ÚMIDA ATRAVÉS DA RECOMPOSIÇÃO VEGETAL NATIVA

Ano: 2011 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Kelry Borges de VASCONCELOS, Frederico José Gadbem MARITAN
Autor Correspondente: Kelry Borges de VASCONCELOS | [email protected]

Palavras-chave: Recuperação Terra Úmida

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Áreas de terra úmida também conhecidas como áreas úmidas ou zonas úmidas, estão entre os
ecossistemas mais ricos e produtivos do mundo. As áreas úmidas abrigam uma enorme
variedade de espécies endêmicas, mas, também, comportam numerosas espécies não
endêmicas, incluindo todos os principais grupos de organismos, de micróbios até mamíferos e,
portanto, contribuem substancialmente para a biodiversidade ambiental. Além disto, têm papel
importante no ciclo hidrológico, ampliando a capacidade de retenção de água da região onde
se localiza, promovendo o múltiplo uso das águas pelos seres humanos. A área deste estudo
apresenta características urbanas com uma lateral totalmente margeada pelo Rio Verde e
fragmentos de mata ciliar. No seu interior existe uma nascente degradada de acúmulo inicial,
que apresenta compactação e poluição por diversos resíduos, conseqüentes de um longo
histórico de agressões ambientais. Para reverter essa situação, foi criado o projeto com o
principal objetivo de recuperar a área degradada e preservar a área de terra úmida devido sua
importância para a manutenção do lençol freático, flora e fauna. O método proposto é o de
recomposição vegetal por regeneração artificial com plantio de mudas nativas, utilizando o
arranjo quincôncio com espaçamento de 1,5 x 3,0 metros sendo 50% das mudas Pioneiras e
50% Clímax. Foram usados levantamento florístico e faunístico para a avaliação dos
fragmentos arbóreos vizinhos e auxiliar na escolhas das espécies nativas, construção de um
viveiro para produção de mudas, analise de fertilidade do solo e a correção do solo para o
plantio, levantamento do histórico do local através de entrevistas com os moradores do bairro e
documentos antigos. A revegetação dará condições para que a nascente se recupere e suprirá
a necessidade de um corredor ecológico entre a área de terra úmida e a margem do Rio Verde,
distantes aproximadamente 416 metros. Com isso, espera-se criar condições para que a área
degradada recupere algumas características da floresta original, que futuramente servirá de
abrigo para fauna, fornecendo segurança, água, alimento e moradia para a reprodução das
espécies.