Re-positioning Wor(l)ds in the Literary Map: Translation as a Token of Mobility

REU - Revista de Estudos Universitários

Endereço:
Rodovia Raposo Tavares, km 91,5 - Vila Artura
Sorocaba / SP
18023000
Site: http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/reu/index
Telefone: (15) 2101-7102
ISSN: 2177-5788
Editor Chefe: Maria Ogécia Drigo
Início Publicação: 01/06/1968
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

Re-positioning Wor(l)ds in the Literary Map: Translation as a Token of Mobility

Ano: 2016 | Volume: 42 | Número: 1
Autores: D. Gonçalves
Autor Correspondente: D. Gonçalves | [email protected]

Palavras-chave: Tradução literária. Esquetes. Leacock. Continentalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho parte da hipótese de que o tradutor opera em uma via de mão dupla. Assim, no que concerne o diálogo estabelecido entre Canadá e Brasil, o conceito de Americanidade emerge como responsável por informar e receber. A literatura, logo, pode nos ajudar a dar forma a uma utopia de continentalidade americana. As reflexões trazidas aqui focam então na minha tradução do romance de Stephen Leacock, considerando e elaborando acerca das vantagens e desvantagens relativas a proposição de tal utopia. Os resultados nos lembram que meu objeto de análise não é apenas canadense, mas pertencente a um contexto particular canadense permeado por epistemas que ao mesmo tempo aproximam e afastam o público fonte e alvo. Significados literários são móveis e obscuros; uma armadilha promovida pelo fato de que não existe uma essência literária, mas sim uma ausência literária. O segredo é decodificar o silêncio produzido pela ausência – e é esse precisamente o ponto de traduzir.



Resumo Inglês:

This study is grounded on the hypothesis that the translator operates within a two-way road; thereby, when it goes to the dialogue established between Canada and Brazil the concept of Americanity is bestowed with the responsibility of giving and receiving. Literature might thus help us shape an American, continental utopia. The reflections provided here focus then on my translation of Leacock’s novel, whereby the assets and drawbacks of providing my readers with such utopia are considered and elaborated upon. My findings evince that Stephen Leacock’s novel is not only Canadian, but from a particular Canadian context permeated by epistemes that make target and source audiences at the same time similar and opposed. Literary meanings are mobile and obscure; a decoy that shows there is no literary essence, but only literary absence. The secret is to decode the silence produced by absence – and that is precisely the point of translating.