RÁDIO AURIVERDE, A HISTÓRIA (RE) AFIRMADA – UMA LEITURA DO FILME DOCUMENTÁRIO COMO (RE) CONSTITUIÇÃO DO REAL

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ISSN: 1982-2278
Editor Chefe: Vera Mariza Chaud de Paula
Início Publicação: 31/03/2003
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

RÁDIO AURIVERDE, A HISTÓRIA (RE) AFIRMADA – UMA LEITURA DO FILME DOCUMENTÁRIO COMO (RE) CONSTITUIÇÃO DO REAL

Ano: 2003 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Cássio dos Santos Tomaim
Autor Correspondente: Cássio dos Santos Tomaim | [email protected]

Palavras-chave: Cinema e história, Filme documentário, Construção fílmica da história.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Tendo em vista que o filme documentário, enquanto gênero cinematográfico, apresenta em sua composição diegética um teor de verdade no que é dito (a própria mensagem fílmica), ou seja, é estabelecido entre o espectador e o cinema uma relação em que as imagens são postuladas como perfeitas reconstituições da realidade – no nosso caso, reconstituições históricas – é proposto que se discuta a relação cinema-história tendo como objeto de análise o filme Rádio Auriverde, de Sylvio Back. Diante da construção imagética que o diretor propôs no documentário, em que a ficção e a realidade se mesclam. Rádio Auriverde pode ser interpretado como uma (re) afirmação histórica, enquanto manifestação artística, a respeito da participação da FEB (Forças Expedicionárias Brasileiras) na Segunda Guerra Mundial. Aqui o cinema questiona a História, apresenta um novo ponto de vista.